A falta de vacinas e outros atendimentos para crianças nos postos de saúde da rede pública de Imperatriz, segunda maior cidade do estado, tem preocupado a população. Segundo funcionários, a quantidade de doses da vacina é insuficiente para atender a demanda.
No posto de Saúde do bairro Nova Imperatriz, o pastor Paulo Rogério já tentou vacinar a neta recém-nascida três vezes. Ela tem 10 dias de vida e precisa receber a dose da vacina BCG, que previne contra tuberculose, e fazer o teste do pezinho, mas ainda não conseguiu atendimento.
“Eles me dizem que eu vou precisar ir em um hospital particular. Uma dose dessas é R$ 80,00. Como eu vou pagar todas as doses dessa criança, sendo que eu já paguei tudo com meus impostos?”, reclamou Paulo, que procurou atendimento no posto Milton Lopes, que também não tinha nenhuma vacina disponível.
Nenhum dos postos quis comentar o problema, mas uma funcionária, que preferiu não se identificar, diz que as doses que chegam à unidade não atendem a demanda, que aumentou quando o Hospital Materno Infantil começou a encaminhar pacientes para os postos de saúde.
“Quando as doses de BCG são abertas, elas tem que ser usadas no mesmo dia. Não podem ser abertas e depois fechadas, porque acaba estragando a vacina”, explica.
A Assessoria de Comunicação da Prefeitura informou que tem conhecimento dos problemas e está tomando as devidas providências para que a situação seja resolvida o mais rápido possível.




