
Associados de uma cooperativa que extrai areia do Rio Tocantins reclamam que estão sem trabalhar por falta de uma licença. Eles afirmam que a burocracia dificulta a liberação do documento.
As dragas estão paradas na margem do rio, no trecho conhecido como Areal, por falta da licença do Departamento Nacional de Produção Mineral. Os 30 associados à cooperativa de extração de areia do Rio Tocantins, a Cooperatins, estão impedidos de fazer a mineração há quase um mês. A cópia do pedido de renovação da licença foi enviada pela cooperativa para Secretaria de Meio Ambiente, em maio, mas nunca houve resposta.
O serviço foi suspenso depois de um operação da Polícia Federal, quando dois cooperados foram presos por extraírem areia sem a autorização nacional. A cooperativa já possui as licenças município e da Marinha atualizadas, a última com vencimento para 2015. A autorização que a Cooperatins espera já foi expedida para outras empresas de extração de areia e o grupo pede mais rapidez no processo. Desde que o trabalho foi suspenso, os depósitos de areia estão praticamente vazios. A consequência é vista no mercado da construção civil. O preço do metro cúbico de areia subiu, em um mês, de 15 para até 25 reais.




