O resultado de pesquisa sobre o Programa de Desenvolvimento do Ecoturismo na Amazônia Legal (Proecotur) foi apresentado na sede da Secretaria do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semades). O estudo é fruto da cooperação técnica celebrada entre a Semades e o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins (IFTO), que prevê a realização de pesquisa documental sobre programas e projetos desenvolvidos e executados pela Secretaria.
Coordenado pela professora Janaina Aires, da área de turismo do IFTO, e com a participação da aluna do curso de gestão pública, Thallyta Teixeira, a pesquisa revelou que o Tocantins obteve avanços consideráveis no programa, implantado ainda em 1999. Parte deste avanço concentra-se nos planos e estratégias de desenvolvimento dos Pólos Ecoturísticos do Cantão e do Jalapão, que abrange investimentos em estudos, capacitação, logística, conservação e divulgação dos atrativos. A construção das estruturas das Unidades de Conservação e Centro de atendimento aos turistas destes dois pólos também foram destacados.
De acordo com o estudo, a primeira fase do Proecotur é relacionada aos pré-investimentos que demonstram a viabilidade técnica, econômica, ambiental e social de se investir em ecoturismo na Amazônia Legal, e está em fase de conclusão pelo Ministério do Meio Ambiente. Já a segunda fase diz respeito ao investimento em si, é de responsabilidade do Ministério do Turismo e deve contar com recursos de organismos internacionais estimados em U$ 200 milhões de dólares, para toda a região.
Acesso Público
Essa foi a primeira pesquisa realizada após a assinatura do Termo de Cooperação Técnica celebrado entre Semades e IFTO em maio deste ano. Além do Proecotur, a Secretaria elencou outras áreas disponíveis para estudo, como o ICMS ecológico, mudanças climáticas, florestas, conservação da biodiversidade, entre outros.
A bióloga Beatiz Gonçalves, inspetora de recursos naturais da Secretaria, destacou que a iniciativa visa a organização desses documentos para que o público possa ter acesso as prioridades, investimentos e resultados da política de meio ambiente promovida pelo Governo do Estado. “Antes, o resultado de toda ação na área ambiental que era executada pelo Estado ficava engavetada. Agora estamos trabalhando para que as pessoas possam ter acesso a esses estudos”, declarou.




