A EPE – Empresa de Pesquisa Energética, vinculada ao Ministério de Minas e Energia, concluiu a revisão dos Estudos de Inventário Hidrelétrico da Bacia Hidrográfica do Rio Araguaia que inclui a Hidrelétrica de Santa Isabel próximo à Araguatins, entre os municípios de Ananás(TO) e Palestina(PA). O documento, entregue semana passada à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), aponta as usinas que poderão ser construídas ao longo do rio e constitui o primeiro passo para o leilão, disse à Agência Brasil o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim.
Após a aprovação do inventário, terão de ser feitos estudos de viabilidade técnica e econômica e de impacto ambiental para cada empreendimento. O estudo de impacto ambiental é apresentado no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para obtenção da licença prévia. Depois disso, é feito o leilão.
Meio ambiente
O presidente da EPE não vê problemas ao meio ambiente nem à sociedade para a construção ou licenciamento das usinas no Araguaia. A decisão respeita as recomendações do Plano Estratégico da Bacia Hidrográfica dos Rios Araguaia e Tocantins, elaborado pela Agência Nacional de Águas (Ana).
O estudo da EPE mostra um total de 2.483 megawatts (MW) de potência instalada na bacia do Rio Araguaia, considerando as hidrelétricas de Santa Isabel (1.087 MW), Couto Magalhães (150 MW), Torixoréu (408 MW), Toricoejo (76 MW) e Água Limpa (320 MW). Foram identificados ainda três novos pontos de aproveitamento, com capacidade conjunta de 442 MW. (Alana Gandra)




