O Ministério da Saúde divulgou nesta terça-feira, 10, os dados mais recentes da pesquisa Vigitel – Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico, apontando que 40% da população adulta da capital está acima do peso. Os dados do Vigitel são divulgados anualmente pelo Ministério da Saúde para traçar um diagnóstico da saúde do brasileiro, a partir de questionamentos sobre os hábitos da população, como tabagismo, consumo abusivo de bebidas alcoólicas, alimentação e atividades físicas.
Segundo a gerente de Fatores de Risco e Proteção à Saúde da Sesau – Secretaria de Estado da Saúde, Máyra Symone Ribeiro, este dado é preocupante, pois o excesso de peso e a obesidade podem ocasionar diversos problemas de saúde como hipertensão, diabetes, doenças cardiovasculares, infarto, trombose, embolia e arteriosclerose, além de problemas ortopédicos, asma, apneia do sono e até alguns tipos de câncer.
Para reverter este quadro o Ministério da Saúde, em conjunto com o Estado e municípios, está implantando o programa Academia da Saúde, polos com infraestrutura, equipamentos e profissionais qualificados para a orientação de práticas corporais, atividades físicas e de lazer, onde serão desenvolvidas ações de promoção da Saúde.
No Estado, 41 municípios foram contemplados com incentivos que variam de R$ 100 mil a R$ 180 mil para a construção destes pólos. “Além disso, a Sesau está elaborando o Plano de Enfrentamento para as Doenças Crônicas não Transmissíveis, cujo objetivo é monitorar as doenças crônicas e seus fatores de risco, como tabagismo, alimentação inadequada, sedentarismo, uso e abuso de álcool e drogas, visando a redução da morbimortalidade por essas doenças no Estado”, disse a gerente.
Fumantes
Outro dado divulgado pelo Vigitel que merece atenção, em Palmas, é a redução de fumantes, dado registrado pela primeira vez, na Capital, nesta pesquisa. Hoje apenas 13% da população adulta é fumante na Capital.
Mais informações
A Vigitel tem o objetivo de monitorar a frequência e a distribuição de fatores de risco e proteção das doenças crônicas não transmissíveis em todas as capitais dos estados brasileiros e no Distrito Federal, por meio de entrevistas telefônicas realizadas em amostras probabilísticas da população adulta, residente em domicílios servidos por linhas fixas de telefone em cada cidade. O Vigitel é realizado anualmente e teve início em 2006.




