O corpo do cirurgião-dentista Marcone Ferreira Cordeiro, de 29 anos, foi enterrado na manhã deste domingo (4), no cemitério Jardim da Paz, localizado na região metropolitana de São Luís. Ele era candidato do concurso da Polícia Militar e morreu na madrugada deste sábado (3), após passar mal durante o Teste de Aptidão Física (TAF).
Na tarde deste sábado (3), a Secretaria de Estado de Saúde (SES) informou que, de acordo com o laudo emitido pelo Serviço de Verificação de Óbito (SVO), a causa da morte foi trombose venosa profunda.
Entenda o caso
De acordo Raimundo José Sousa Ferreira, tio da vítima, ele se sentiu mal após completar o teste realizado nessa sexta-feira (2) no campus do Bacanga da Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Ele foi socorrido por uma ambulância e em seguida, deu entrada ainda com vida na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Itaqui-Bacanga onde foi medicado durante o dia todo, mas não resistiu e acabou morrendo.
Por meio de nota o Cebraspe, empresa responsável pela realização das provas do concurso, afirmou que os testes físicos são acompanhados de médicos e enfermeiros, além de uma ambulância equipada com recursos de urgência e emergência. A empresa afirmou que o teste físico da PM tem rigor menor do que os realizados em outros concursos, assegurando que os candidatos aprovados tenham condições físicas mínimas para desempenhar as funções do cargo.
egundo a Cebraspe, Marcone Ferreira Cordeiro apresentou o atestado médico em que declarava sua aptidão para a realização do teste físico e lamentou a morte do candidato. Já a Secretaria de Estado da Saúde (SES) informou que foi assegurada toda assistência exigida pelo caso, na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Itaqui-Bacanga.
Outro caso
Este é o segundo caso de candidatos que morrem após passar mal durante a realização do Teste de Aptidão Física (TAF) do concurso da Polícia Militar em São Luís.
Na terça-feira (30) , Daniele Nunes da Silva, de 24 anos, morreu após sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC) durante o Teste de Aptidão Física (TAF). A vítima era escrivã da Polícia Civil no município de Barra do Corda, a 462 km de São Luís, e tinha um sonho de ingressar na carreira policial.




