Em Araguaína mais de 300 servidores da Saúde paralisam ontem as atividades. A concentração dos agentes comunitários de saúde e agentes de endemias aconteceu na sede do sindicato. Eles reivindicam urgência no pagamento da data-base de 6%, benefício do adicional de insalubridade e periculosidade para alguns cargos.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de Araguaína (SISEPAR), Carlos Guimaraes Valadares, o acordo do pagamento parcelado da data-base só foi feito entre prefeitura e servidores da Educação. “Não participamos das decisões e por este motivo não sabemos como vai ficar a nossa situação. Vamos também ter o pagamento parcelado?”, questionou.
A agente de saúde Rosilene Soares de Souza disse que está há mais de oito anos sem receber o adicional de insalubridade. “Desde a gestão passada não recebo o adicional e nesta gestão, já com seis meses de mandato do novo prefeito, nada foi pago. Além disso, não temos materiais necessários para executarmos um bom trabalho, faltam uniformes, cadernos de anotações e equipamentos de proteção individual (EPI).”
Em nota, a assessoria de comunicação da prefeitura informou que o prefeito Ronaldo Dimas (PR) está em viagem, mas, segundo a nota, acompanhado do secretário de Administração, Nahim Halum, já esteve em reunião com representantes do SISEPAR e alguns acordos já foram tomados. “Duas pautas de reivindicações estão sob análise do prefeito: o pagamento dos adicionais de insalubridade e a equiparação salarial dos agentes comunitários de saúde e agentes de endemias no valor de R$ 950,00.”
Segundo o presidente do SISEPAR, caso uma negociação com a prefeitura não seja definida, os servidores vão entrar em greve por tempo indeterminado. (Gláucia Mendes)




