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sábado, dezembro 13, 2025
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Diretor do HGP diz que para atuar no pronto-socorro não precisa ser médico, basta saber dar dipirona, plasil e tramal

GOVERNO PERDIDO

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A equipe da clínica médica do Hospital Geral de Palmas (HGP) encaminhou à imprensa nesta segunda-­feira, 10, uma Nota de Repúdio contra o diretor geral da unidade hospitalar, Daniel Hiramatsu, alegando perseguição, desrespeito e postura antiética por parte do diretor para com a equipe.

Entre as alegações, acusam Hiramatsu de atribuir-­lhes responsabilidades por executar tarefas que deveriam estar a cargo de outros profissionais, e relatam uma situação que teria ocorrido recentemente, durante reunião com os médicos residentes, quando o diretor teria tentando “desmoralizar, ofender e injuriar todos os médicos do pronto-­socorro do HGP”.

“Repudiamos veementemente a forma grosseira, antiética e desrespeitosa adotada pelo referido diretor geral durante reunião com os médicos residentes do hospital, no dia 27 de março de 2017, na qual, grosseira e vulgarmente tentou desmoralizar, ofender e injuriar todos os médicos do pronto-­socorro do HGP, ao afirmar, conforme áudio gravado na respectiva reunião, que durante 12 anos esses profissionais nada fizeram nesse hospital e que para ser atendente no HGP não precisa ser médico, basta alguém prescrever Dipirona, Plasil e um ou outro analgésico”, diz a equipe na nota.

Ouça o áudio do diretor do hospital:

A equipe afirma ainda que “tomará as providências” para a responsabilizar o diretor pelo ato de injúria.

Confira a íntegra da nota:

Nota de Repúdio

“A equipe da clínica médica do Hospital Geral de Palmas (HGP), sentindo­se extremamente ofendida pela falta de respeito e ética do seu diretor­geral, Dr. Daniel Hiramatsu, expressa seu repúdio às atitudes do referido diretor, que se acha no direito de nos perseguir e nos ofender, querendo nos atribuir tarefas que não são de nossa responsabilidade, a exemplo da Classificação de Risco, que deve ser realizada por quem de direito (A Enfermagem).

Expressamos nossa rejeição à essa forma injuriosa de dirigir profissionais que durante anos e anos atendem diuturnamente a todos os pacientes da melhor forma possível, às vezes até de forma
voluntária, em que pesem as dificuldades que são de notório conhecimento público.

Repudiamos veementemente a forma grosseira, antiética e desrespeitosa adotada pelo referido diretor geral durante reunião com os médicos residentes do hospital, no dia 27 de março de 2017, na qual, grosseira e vulgarmente tentou desmoralizar, ofender e injuriar todos os médicos do pronto-­socorro do HGP, ao afirmar, conforme áudio gravado na respectiva reunião, que durante 12 anos esses profissionais nada fizeram nesse hospital e que para ser atendente no HGP não precisa ser médico, basta alguém prescrever Dipirona, Plasil e um ou outro analgésico.

A equipe clínica do HGP não se curvará perante esses atos, e tomará as providências para a responsabilização de quem nos injuria perante os colegas profissionais e pacientes.

Este é o nosso manifesto, respaldado por outros colegas especialistas.”

(Com informações do Conexão Tocantins)

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