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sexta-feira, dezembro 5, 2025
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Cresce trabalho formal, mas informalidade ainda é alta no Tocantins

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O número de trabalhadores com carteira assinada cresceu 108% no Tocantins ao longo de uma década. Segundo os Resultados Gerais da Amostra do Censo 2010, divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Tocantins possuía 78.286 trabalhadores formais no ano de 2000 (29%). Em 2010, esse número saltou para 162.816 pessoas (40,25%). Embora o Estado tenha registrado queda no índice de trabalhadores informais em dez anos, continua alto o percentual de empregados sem carteira assinada.

Conforme os dados do IBGE, em 2000, 144.140 pessoas não tinham registro em carteira, representando 53% das pessoas empregadas. Em 2010, o percentual caiu para 40,65%, mas houve aumento no número absoluto para 164.439 pessoas nessa condição. Tanto em número absoluto quanto em percentual, o contingente de empregados sem carteira assinada supera o de trabalhadores formais.

O estudo revela que do universo de 583.635 pessoas de 10 anos ou mais de idade, ocupadas na semana de referência, 404.480, ou seja, 69% eram empregados. Outros 20% (118.498) trabalhavam por conta própria e 1,58% (9.232) eram empregadores.

Empregadores

A proporção de empregadores caiu em relação à década anterior, quando 2,16% do universo de pessoas ocupadas eram os próprios patrões (9.026 pessoas). Também caiu a proporção de pessoas trabalhando por conta própria. Em 2000, eram 93.214, representando 22% do total de ocupados no Estado naquele ano.

Em 2010, 40.204 (6,88%) pessoas do total de ocupadas trabalhavam na produção para o próprio consumo – eram 7,61% (31.802) em 2000 -, enquanto 11.221 (1,92%) declaravam-se ocupados sem remuneração – na década anterior, eram 14.964 (3,6%). O número de militares e funcionários públicos estatutários, conforme o Censo 2010, era de 77.224 pessoas no Tocantins (19,1%) – em 2000, esse índice era de 17,21% (46.389 pessoas).



Instrução

O Tocantins experimentou uma evolução no nível de instrução no período de 2000 a 2010, segundo os dados do IBGE. Os maiores crescimentos são registrados entre as pessoas com nível médio completo e superior incompleto e com nível superior. Em 2000, o Tocantins possuía 100.331 pessoas com nível médio completo ou superior incompleto, representando 11,3% do universo de 888.650 pessoas de 10 anos ou mais de idade. Em 2010, o número absoluto subiu para 258.079, 23,2% do universo de 1.129.714 pessoas dessa faixa etária.

O percentual de pessoas com nível superior subiu de 1,8% no ano de 2000 (15.776 pessoas) para 6,7% (79,952) em 2010. Mas as pessoas sem instrução e nível fundamental incompleto ainda são maioria nesse universo, 601.762 indivíduos, representando 53,3% do grupo de 10 anos ou mais de idade. O percentual caiu um pouco em relação ao ano de 2000, quando eram 656.114 pessoas (73,8%).

A Amostra do Censo no Brasil

Quase 12% da população brasileira ocupada em 2010 trabalhava em município diferente daquele em que morava – e praticamente um em cada três pessas nesta situação (29,6%, ao todo 3.011.645 de trabalhadores) morava em São Paulo (SP).

Os brasileiros migraram menos e voltaram mais a seus Estados de origem no período 2005/2010 na comparação com 1995/2000, constatou o IBGE. Técnicos do órgão verificaram que, no primeiro quinquênio pesquisado, 5.196.093 pessoas mudaram de Estado, contra 5.018.898 no segundo – uma queda que ficou ainda maior na conta por mil brasileiros, na qual houve redução de 30,6 para 26,3 pessoas por mil emigrantes.

O rendimento médio do trabalho das mulheres brasileiras cresceu 13,5% reais em 2010 na comparação com 2000 – muito além dos 4,1% dos homens e dos 5,5% de ambos os sexos somados, constatou o IBGE.
A taxa de mortalidade infantil teve redução recorde na última década e chegou a 15,6 mortes de bebês de até um ano de idade por mil nascidos vivos, segundo o IBGE. O índice é 47,5% menor que os 29,7 por mil registrados em 2000. Antes do período 2000-2010, a maior queda tinha acontecido entre 1970 e 1980, quando a taxa de mortalidade infantil caiu 39,3%, passando de 113 óbitos por mil nascidos vivos para 69,1 por mil. Desde 1960 (131 mortes por mil nascidos vivos) a 2010, a redução foi de 88%. (Jornal do Tocantins)

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