
De 8 a 10 de novembro, o Conselho Regional de Farmácia do Tocantins, elegerá sua nova diretoria para o biênio 2018/2019. Ao todo são 1.404 profissionais registrados na entidade. A atual presidente da instituição, Marttha Ramos, falou com nossa reportagem sobre o processo eleitoral e sobre os projetos futuros.
Acompanhe a entrevista:
1 – Quantos farmacêuticos estão aptos a votar existem hoje no Tocantins?
São 1.404 segundo nossos registros do CRF/TO.
2 – Como serão realizadas as eleições nos dias 8 e 10 de novembro?
A votação será realizada dás 12h do dia 08 de novembro até as 12h do dia 10 de novembro. Os farmacêuticos deverão votar pela Internet, no sitewww.votafarmaceutico.org.br, mediante senha individual e intransferível que receberá pelos correios. Nas eleições desse ano você escolherá: Conselheira Federal + Suplente; Uma chapa de Diretoria Regional; 03 Conselheiros regionais para o mandato de 2018/2021 + 1 suplente; 03 Conselheiros regionais para o mandato 2019/2022 + 1 suplente
3 – Porque a senhora acha que deve ser eleita pra representar o Tocantins, no Conselho Federal de Farmácia?
Após quase quatro anos à frente do Conselho Regional de Farmácia do Tocantins, posso falar que tive o prazer decolaborar com a profissão farmacêutica. Esta que um dia sonhei em me formar e que hoje, tenho a honra de serrepresentante da classe, a nível regional. Procurei sempre lutar e colaborar com a divulgação da importância do trabalho farmacêutico para a sociedade, afinal de contas somos partes de uma das esferas mais importantes, para vida humana: a saúde!
Só que ainda sinto uma imensa coragem e vontade de buscar mais recursos, de trazer mais novidades e estímulos para os profissionais farmacêuticos tocantinenses e foi por isso, que resolvi ficar mais tempo trabalhando pela classe… Foi por isso, que resolvi então me candidatar a Conselheira Federal de Farmácia pelo Estado do Tocantins! Porque sei que com união, empenho e engajamento ainda podemos ir além! Outro motivo que me fez escolher achapa pela qual sou integrante. Formada por profissionais gabaritados e cheios de energia para dar seguimento à luta de construir pilares firmes para a classe farmacêutica do Tocantins.
4 – Quais foram os principais avanços conseguidos durante a sua gestão à frente do CRF/TO?
Olha, posso ter a honra de dizer que foram muitos, graças a Deus! Como: a inauguração as sedes da Seccional deAraguaína e o Escritório de Gurupi do Conselho Regional de Farmácia do Tocantins; a abertura do processo de escrituração do lote, onde hoje funciona a sede do CRF/TO; atribuição de mais atendimentos ao escritório de Gurupi, no sul do estado e a seccional de Araguaína! Nestes locais, agora é possível renovar asCertidões de Regularidade Técnica dos Farmacêuticos; Reforma Seccional Araguaína; parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) que buscará melhorias para pequenas empresas da área farmacêutica; realização do III Congresso Tocantinense de Farmácia e I Congresso de Saúde, Estética e Nutrição; busca pela implantação da Farmácia Clínica nas unidades básicas de saúde da família em Palmas, inclusive neste aspecto já realizamos uma primeira reunião com o município. Entre outras coisas que realizamos, sempre no sentido de buscar apoio e crescimento para classe farmacêutica!
5 – Quais são as principais demandas dos farmacêuticos do Tocantins?
Hoje, muita coisa tem se conseguido em torno da nossa profissão. Tudo isso, graças a um trabalho árduo dos Conselhos de todo o Brasil. Temos gente engajada, em busca de melhorias para classe. Vejo que hoje, a implantação da Integralidade farmacêutica no restante de municípios que ainda falta, a implantação da Farmácia Clínica nas Unidades de Saúde e principalmente o reconhecimento do farmacêutico como um profissional de trabalho essencial ao sistema único de saúde são demandas da classe que ainda podem trazer muitos benefícios para a sociedade como um todo. Estamos cada dia mais próximos disso. É uma evolução necessária para saúde pública não só dos tocantinenses, mas de todo os brasileiros.
6 – O que a senhora pretende fazer pelos farmacêuticos do Tocantins, caso seja eleita membro do Conselho Federal?
Montamos um planejamento com boas propostas. Baseado em tudo aquilo que eu disse anteriormente. Na necessidade da ampliação do serviço prestado para os farmacêuticos do estado. Assim, fomentamos a área da saúde e classe também.
7 – O governo do estado dispõe de quadro de farmacêuticos suficientes para atender a demanda do setor público?
Bom, olha com a Integralidade dos serviços farmacêuticos sendo ampliado para todos os municípios, o governo precisará contratar mais profissionais para suprir as demandas dos hospitais. Aí teremos sim um quadro completo.
8 – E no setor privado, como à senhora vê o número crescente de farmácias, principalmente em Palmas, principalmente de grandes redes? As farmácias de pequeno porte vão acabar?
Olha, existem vários fatores que impulsionaram este crescimento do ramo. Grandes redes de farmácias perceberam um potencial muito grande, aqui no Tocantins e se instalaram aqui. Gerando mais empregos diretos e indiretos na área. Tem também o fator do estado possuir quatro faculdades de Farmácia renomadas e que estão pondo anualmente no mercado, novos profissionais qualificados para atender a demanda. E estes novos farmacêuticos também estão empreendendo e abrindo muitas vezes, o próprio negócio. E de forma alguma isso acaba com as farmácias de pequeno porte. Até porque as redes só se instalam em grandes cidades, em capitais como Palmas, por exemplo. No interior são as empresas de pequeno porte que atendem a população. São à base de toda cadeia farmacêutica. Elas devem se modernizar cada vez mais, mas acabar não. Além disso, um aspecto importante que fez o setor farmacêutico crescer foi o fato dos estabelecimentos terem inovado buscados mais alternativos para os consumidores. E o modelo de negócio farmacêutico está apenas se adaptando e a gente vê com bons olhos esta tendência de mercado. As mudanças da legislação também contribuíram! Porque elas são voltadas ao trabalho dos profissionais da área que agora prestam a sociedade um serviço mais próximo, chamado de “Assistência Farmacêutica” como mais um ponto positivo. Modelo em que a farmácia conta com um profissional preparado para realizar pequenas consultas como aferição de pressão e testes de glicemia, por exemplo.
9 – Que mensagem a senhora deixa para seus colegas e eleitores?
Primeiramente que confie no nosso trabalho. Que veja o que já foi feito. Sem desmerecer as gestões anteriores, nunca tivemos graças a Deus, um conselho tão atuante, desenvolvendo tantas atividades em prol da classe. Fico feliz quando falo sobre estes números citados anteriormente, sobre o crescimento da área no Tocantins e creio que esta será a tendência para no mínimo os próximos cinco anos. Como presidente de uma instituição tão importante para o nosso estado, estou acompanhando de perto tudo que é feito. “A gente crê que novos tempos, ainda melhores virão”!




