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quarta-feira, dezembro 17, 2025
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Comerciantes da Velha Marabá reclamam da falta de segurança

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Comerciantes da Marabá Pioneira que trabalham na Avenida Antônio Maia reclamam da falta de segurança na localidade, após constantes furtos. Segundo eles, no período de férias, com o maior fluxo de pessoas circulando na área comercial, os delitos tendem a aumentar. Na contramão dos problemas, segundo os queixosos, o policiamento está deixando a desejar, dado a insuficiência do efetivo para atender a demanda.

Na semana passada, uma tentativa de assalto frustrada na Travessa 13 de Maio, onde houve até tiroteio. Essa ocorrência sequer chegou a entrar na estatística da polícia, uma vez que o dono do estabelecimento atacado desistiu de registrar boletim de ocorrência.

Além dessa, muitas outras situações acontecem e as vítimas não registram queixa na delegacia por vários motivos, entre eles o medo de represálias e o temor de que seu estabelecimento comercial caia no descrédito.

Queixas

O comerciante Erli Ribeiro da Silva, da Marabá Pioneira, reclama da falta de segurança. “Marabá está à mercê da sorte. A qualquer repartição que se vá você não encontra segurança porque simplesmente não tem. Os bandidos agem à vontade, a verdade é essa.” Ribeiro ainda observa que o efetivo nas ruas da Polícia Militar é pequeno para o tamanho da cidade. “Eu pago um funcionário só para olhar a porta da loja porque, se você deixar à vontade, os larápios se aproveitam”, denuncia o comerciante. “Estamos cansados de vê os caras assaltando e não podermos falar nada. Nós nos sentimos acuados.”

Outro que também tem suas críticas com relação à segurança pública local é Marcelo Terra. Ele reconhece que até houve relativa melhoria, já que Marabá tem agora uma Guarda Municipal. Porém, ele aconselha: “O policiamento deveria aumentar, assim como o número de viaturas. A cada meia hora, a polícia deveria passar nas ruas para nos garantir ao menos a sensação de segurança”.

A comerciária Rosa Rodrigues confirma: “a segurança não está boa”. “Não vemos nem policiais passando. Agora a pouco, desconfiamos de uma mulher que entrou aqui e ficamos sobressaltados de ela ter roubado. É sempre assim. Temos de ficar de olho porque, senão, roubam mesmo. Sou a favor de mais policiamento nas ruas, ao menos para os bandidos terem um pouco de medo”, comenta.

Na opinião do comerciante Jânio Santos da Silva, a coisa já esteve bem pior, melhorou um pouco e precisa se aprimorar ainda mais. “Tempos atrás, você rodava no Centro Comercial e não via policiamento. Melhorou, sim, mas ainda está aquém do desejável”, observa.

Prejuízo

Jânio relata que os furtos são os delitos mais comuns e que os assaltos à mão armada tiveram uma baixa, embora não deixem de acontecer. Ele calcula que o prejuízo de furto anualmente gira em torno de R$ 5.000 apenas em sua loja.

Na visão da comerciária Jackeline de Oliveira Viana, a segurança anda mal das pernas. “Toda hora aparecem ladrões e, recentemente, houve um caso de flagrante sobre o qual a policial nos orientou a apenas fazer um boletim de ocorrência da delegacia”, conta ela, acrescentando que denunciar não adianta, “é o mesmo que nada”. “Dia desses, entrou gente aqui e roubou vários perfumes. Então, a segurança tem de ser mais rígida porque pagamos impostos justamente para evitar esse tipo de coisa”, critica.

Para Cleiton de Moura Moraes, a segurança no comércio está precária. “Eles [policiais] passam na frente das lojas e não procuram saber como está o movimento dentro”, reclama o comerciante, explicando que, em casos de assalto, reagir é a pior decisão. “Já chegamos a presenciar os furtos, mas não podemos fazer nada. Nossa vida é colocada em risco diante dessas situações”, lamenta.

Polícia

Contatado via telefone para comentar as queixas dos comerciantes sobre a falta de segurança na Marabá Pioneira, o comandante do 4º Batalhão da Polícia Militar (BPM), tenente-coronel PM José Sebastião Monteiro Júnior, disse que o policiamento no Centro Comercial conta com motos e duas viaturas rondando na área, 24 horas, em pontos estratégicos e que a população tem à disposição, ainda, um trailer para fazer denúncias.

“O grande problema é que em períodos como o que estamos passamos, o das férias de julho, vem muita gente de fora para o nosso veraneio. Mesmo assim, a partir desta semana, colocaremos mais uma viatura para reforçar o policiamento”, promete o oficial, lembrando que na Antônio Maia há sempre uma viatura da PM de prontidão para atender as ocorrências. (Emilly Coelho – Correio Tocanins)

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