A Câmara dos Deputados decidiu, nessa quarta-feira, 10, manter a prisão preventiva do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), acusado de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (Psol-RJ) e do motorista Anderson Gomes em 2018. Porém, 129 parlamentares votaram contra a manutenção da prisão, 5 deles do Tocantins.
Eram necessários 257 votos (maioria absoluta dos deputados) para manter a prisão de Brazão, de forma que abstenções também prejudicavam a votação favorável. No total, foram 277 votos pela manutenção da prisão, 129 contra e 28 abstenções.
Antônio Andrade (REPU), Carlos Gaguim (UB), Eli Borges (PL), Filipe Martins (PL) e Vicentinho Júnior (PP) votaram pela liberdade do suspeito. Lázaro Botelho se absteve. Alexandre Guimarães (MDB) e Ricardo Ayres (REPU) votaram pela manutenção da prisão.