Pela primeira vez no ano, a cesta básica dos paraenses apresentou recuo de 1,52% nos preços em março em relação ao mês passado. Apesar da baixa, nos últimos 12 meses, a alimentação dos paraenses continou oscilando e chegou a 5,29% de aumento. É o que aponta uma pesquisa divulgada na manhã desta segunda-feira (9) pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).
De acordo com a pesquisa do Dieese, realizada nos supermercados, em março, após dois meses consecutivos de alta, a alimentação básica do paraense teve recuo e passou a custar R$ 245,07, com queda de 1,52% em relação a fevereiro, quando a mesma custou R$ 248,84. A pesquisa revelou ainda que o feijão, a manteiga, a farinha de tapioca e o café sofreram variações positivas de preços. Ainda de acordo com o estudo, o trabalhador paraense comprometeu cerca de 42,83% do novo salário mínimo de R$ 622 para comprar a cesta básica.
Em relação aos últimos 12 meses do ano, a pesquisa do Dieese mostrou que a cesta básica sofreu reajuste de 5,29%. Os produtos que apresentaram altas nos preços foram o feijão, com alta de 92,57%; seguido da manteiga, com alta de 31,41%; e do café, com alta de 31,33%. A inflação calculada para o mesmo período está girando em torno de 5,50%. No mês de março, das 17 Capitais pesquisadas pelo Dieese, São Paulo apresentou o maior valor da alimentação básica, com R$ 273,25; seguida de Porto Alegre, com o valor de R$ 264,19; e Vitória, com R$ 260,93. (Portal ORM)




