Os novos dados do Censo 2022 sobre nupcialidade e estrutura familiar mostram diferenças marcantes entre municípios do Tocantins, especialmente em Santa Terezinha, Wanderlândia e Luzinópolis. O levantamento, que considera a população com 10 anos ou mais, revela comportamentos variados sobre viver — ou não — em união estável ou casamento.
Santa Terezinha aparece entre os maiores índices proporcionais de pessoas vivendo em união no estado. Segundo o estudo, 60,7% da população da faixa etária analisada declarou morar com um companheiro ou companheira, o que coloca o município atrás apenas de Piraquê e indica um forte padrão de formação familiar local. O dado reforça a presença de estruturas familiares mais tradicionais e consolidadas na região.
Em Wanderlândia, o destaque é outro: o município figura entre os maiores percentuais de moradores que não vivem atualmente em união, mas já viveram. O índice chega a 21,2%, um dos mais altos do Tocantins. O número revela uma parcela significativa da população que já passou por separações, dissoluções de união ou viu mudanças no arranjo familiar ao longo da vida.
Já Luzinópolis aparece entre os municípios com maior proporção de pessoas que nunca viveram em união. O Censo aponta que 39,3% dos habitantes nunca tiveram relacionamento conjugal, percentual que está entre os mais elevados do estado. O dado sugere uma predominância de moradores mais jovens, escolhas individuais diferentes ou até mudanças socioculturais ligadas ao modelo de família.
No cenário estadual, o Tocantins registrou 51,4% da população vivendo em união, 16,7% que já viveu, mas não vive mais, e 31,6% que nunca viveu em estado conjugal. Os números reforçam a diversidade de arranjos familiares e mostram como cada município tem sua própria dinâmica social.




