Uma parceria do Centro de Referência em Hanseníase e a Universidade Federal de Uberlândia, Minas Gerais tem ajudado a reduzir o número de casos da doença em Imperatriz. Além do trabalho preventivo, o município será pioneiro no país no uso do teste rápido para o diagnóstico de hanseníase. A redução do número de casos foi de mais de 50%.
O Maranhão está entre os dez Estados com maior índice de hanseníase do país. A doença causada pelo bacilo de hansen é transmitida pelas vias aéreas. Um dos principais sintomas pode ser detectado por manchas na pele, cotovelo e orelha e, geralmente com falta de sensibilidade nas áreas afetadas.
Segundo a vigilância em saúde do município, em Imperatriz a incidência é maior nos bairros Bacuri, Vila Cafeteira, Nova Imperatriz e o centro da cidade. Em 2012 a Vigilância Municipal em Saúde registrou 282 casos de hanseníase. Neste ano, de janeiro até o mês de julho, os casos não chegaram a 100. A diminuição é resultado de um trabalho preventivo desenvolvido no Centro de Referência em Hanseníase e também nos postos de saúde.
A evolução no tratamento da doença também tem uma forte ligação com o projeto de combate à hanseníase iniciado há dois anos em parceria com a Universidade Federal de Uberlândia. Em todo o Estado, dos 217 municípios, São Luís, Açailândia e Imperatriz foram contemplados com as ações. De acordo com os dados divulgados pelo Centro Nacional de Referência em Hanseníase, Imperatriz teve uma queda 58,6% na detecção geral e de 67% na detecção, menor que 15 anos. O tratamento da hanseníase varia de seis a 12 meses dependendo da classificação. O medicamento é distribuído gratuitamente na rede pública de saúde.




