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quinta-feira, dezembro 18, 2025
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Campanha da Fraternidade será aberta domingo na Diocese de Imperatriz-MA

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A Diocese de Imperatriz vai manter a tradição de abrir a Campanha da Fraternidade no primeiro domingo (5) após o lançamento, pelo Papa Francisco, que sempre ocorre na quaresma, período de 40 dias de preparação para a Páscoa do Senhor.

O tema que será discutido pelos católicos durante a quaresma será Fraternidade: biomas brasileiros e defesa da vida.

O lançamento será, a partir das 8h, com celebrações simultâneas nas microrregiões diocesanas que compreendem as paróquias de 13 municípios da Região Tocantina.

A cidade está dividida em três microrregiões, e na norte, que compreende as paróquias de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, Santo Antonio, Santa Inês e Santa Rita, o lançamento será na paróquia de Santa Rita, no bairro que leva o nome de santa das causas impossíveis.

“Temos (celebrações de lançamento) às oito horas e dezessete horas. Vai ser simultâneo durante cinco semanas todo esse olhar de conscientização, do imaginário coletivo do povo da região do Tocantins, ouvindo, participando, dialogando sobre essa Campanha da Fraternidade” , disse o administrador diocesano, o padre Francisco Lima Soares.

Lançada todos os anos, a Campanha da Fraternidade no Brasil tem a coordenação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), e aborda temas relevantes para a sociedade.

“Hoje, no estágio evolutivo o homem, seja pela teoria da criação que nos cristãos acreditamos ou seja pela teoria da evolução, está num dos estágios mais privilegiados, mas o que nos choca é que ele tem se tornado, também, mais devastador do ponto de vista da selvageria” , disse o padre Francisco Lima, ao citar a destruição ao meio ambiente.

No caso do Maranhão, o administrador diocesano lembrou que o Estado está localizado numa região de transição do Serrado e pré-Amazônia, regiões cujos biomas vêm sendo depredados.

Como vai ser trabalhado o tema

A campanha será abordada em reuniões, celebrações eucarísticas, palestras em escolas, entre outros recursos. O padre Antonio José, que coordenador diocesano da CF, disse que desde o ano passado o tema vem sendo estudando nas comunidades.

O sacerdote coordenador lembrou que a Igreja Católica não vai criar espaços para receber “denúncias” como ocorre em órgãos públicos, mas vai se propor a encaminhar as reclamações para os setores competentes.

O professor e historiador José Nilson Oliveira alertou que tanto o bioma de serrado quanto o bioma da pré-Amazônia, estão sendo afetados pelo que ele denominou de desmatamento em nome do progresso. Ele chamou a atenção para a consciência das pessoas sobre a preservação do meio ambiente, e destacou que a missão da Igreja será discutir e tentar mudar a realidade. “Quem mora aqui ou quem passa pelo 50 BIS vê uma mata, ainda, preservada, e é só lembrar que Imperatriz era daquele jeito”, comparou José Nilson. (iMirante)

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