Um levantamento feito pelo Jornal do Tocantins, e publica nesta sexta-feira, 4, mostra que das cinco unidades do Instituto Médico Legal (IML), do Tocantins, que possuem câmaras frias, apenas uma está com o funcionamento confirmado. O equipamento fica na unidade do Instituto Médico Legal (IML) em Araguaína, no norte do Estado, e tem espaço para armazenar seis corpos.
No Bico do Papagaio onde têm o equipamento em Tocantinópolis e Augustinópolis, a situação não é diferente. Conforme o levantamento, em Tocantinópolis, nenhuma das duas câmaras frias funciona. Enquanto uma delas está quebrada há quase dois anos, a outra nunca chegou a ser instalada.
O Jornal do Tocantins tentou contato com o IML de Augustinópolis, mas não teve sucesso nas ligações. O webjornal Folha do Bico, foi informado que as câmara fria de Augustinópolis também não funciona.
Em Gurupi e Natividade, sul do Estado, o problema se repete: os equipamentos também estão danificados.
Em Guaraí, Paraíso do Tocantins, Colinas e Porto Nacional os IMLs não têm o equipamento.
Já as unidades de Miracema, Dianópolis, Arraias e Pedro Afonso foram desativadas.
Câmaras
As câmaras frias são equipamentos utilizados para o armazenamento dos corpos que chegam às unidades do Instituto Médico Legal. Dentro desses lugares, os corpos podem esperar a identificação por parte da família, por meses. Já se o equipamento nas unidades, o tempo que as pessoas têm para encontrar os familiares é de apenas 24 horas. Quando não são encontrados dentro desse período, o corpo é enterrado como indigente.
A Secretaria de Estado da Segurança Pública foi procurada para comentar o caso, mas ainda não respondeu. (Com informações do Jornal do Tocantins)




