Sem nenhum tipo de apoio concreto do Governo Brasileiro até esta quarta, 25, mais de 48h após o brutal assassinato da buritinense, Romenia Brito, de 28 anos, em uma vila as margens do rio Lawa, no resort Tapanahony, distrito de Sipaliwini, no Suriname, a família da vítima não viu outro caminho, a não ser, pedir ajuda a amigos e pessoas que se sensibilizaram com a situação.
O pai de Romenia embarcou em voo de Belém, capital do Pará, direto para Paramaribo, capital do Suriname, na tarde desta quarta, após juntar economias e receber ajuda de amigos e familiares.
Romenia foi morta em casa, na frente de um dos filhos de apenas 10 anos, pelo próprio marido, Aimar Lopes de Souza, conhecido no Suriname como Thuca, na madrugada de segunda, 23. Ele também é brasileiro.
Após o crime, o corpo de Romenia foi levado junto com Thuca, para Paramaribo. Os dois filhos do casal ainda estão na vila, que fica a cerca de 280 km da capital e faz fronteira com a comuna de Maripasoula, na Guiana Francesa, Departamento Ultramarino da França.
Até o momento, o Governo Brasileiro, se limitou a orientar a família, procurar a embaixada do país em Paramaribo e antecipar que a familiares terão de arcar com todas as despesas como, funerária e translado, pois o Governo não conta com previsão legal ou orçamentária para pagamento dessa natureza.
As pessoas que queiram ajudar a família de Romenia, podem fazer doações via conta corrente da Caixa Econômica Federal: Conta 3258-0; Agência 2812, op. 001, em nome de Quênia Brito Pinheiro.