Para proteger a sanidade do plantel equídeo contra mormo, doença infectocontagiosa que acomete asininos, equinos e muares, a Agência de Defesa Agropecuária (Adapec) após registro da enfermidade em Buriti, no Bico do Papagaio, publicou a Portaria nº 026, no Diário Oficial dessa sexta-feira, 21. O documento suspende eventos equestres e aglomerações da espécie naquele município e mantém a mesma medida em Araguatins, Augustinópolis, Wanderlândia, São Sebastião e Carrasco Bonito, por conta de fazerem limite com Buriti.
Este foi o primeiro caso de mormo de 2022. Em 2021 foram confirmados 22 animais. “As ações que desempenhamos são preconizadas pelo Ministério da Agricultura que determina as normas de controle e erradicação da enfermidade, entre elas destacamos o saneamento das propriedades focos e as circunvizinhas, eutanásia nos animais positivos e investigação epidemiológica”, explica a responsável pelo Programa Estadual de Sanidade dos Equídeos da Adapec, Isadora Mello Cardoso.
A principal forma de prevenção é a realização de exames regularmente, já que a validade é de 60 dias, exigi-los ao comprar um animal e evitar que o equídeo tenha contato com outros sem comprovação negativa de mormo. No caso de suspeita da enfermidade, o produtor rural deve isolar o animal e comunicar imediatamente as unidades da Adapec presentes em todo o Estado ou ligar gratuitamente no 0800 063 11 22, de segunda-feira a sexta-feira, das 8 às 14 horas.
A Adapec conta com 23 barreiras fixas nas divisas do Estado e mais 13 barreiras volantes para atuar na fiscalização das áreas animal e vegetal.
Mormo
Mormo é uma doença infectocontagiosa causada por bactéria. Não existe vacina e nem tratamento. É uma zoonose, portanto pode ser transmitida ao homem. Nos equídeos, os principais sintomas são nódulos nas narinas, corrimento purulento, pneumonia, febre e emagrecimento. Existe ainda a forma latente (assintomática) na qual os animais não apresentam sintomas, mas possuem a enfermidade.




