O município de Buriti, na região do Bico do Papagaio, foi palco da 11ª edição da Feira da Colheita, realizada pelo Governo do Tocantins por meio do Instituto de Desenvolvimento Rural do Estado do Tocantins (Ruraltins), em parceria com o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA). O evento, que aconteceu de 8 a 10 de agosto, superou as expectativas com uma ampla participação da comunidade local, produtores rurais, agricultores e estudantes.
A feira, que faz parte do convênio nº 936358/2022, formulado com recursos de uma emenda parlamentar do deputado federal Vicentinho Júnior, no valor de R$ 5 milhões, tem como objetivo proporcionar às comunidades dos municípios contemplados o acesso a novas tecnologias e conhecimentos voltados para o desenvolvimento da agricultura familiar.
Atrações e Tecnologias em Destaque
Entre as principais atrações da feira em Buriti, além das palestras sobre temas como crédito rural, licenciamento ambiental e boas práticas na produção de alimentos, destacou-se a oficina de temperos, ministrada pela técnica do Ruraltins, Fernanda Soares. A oficina mostrou aos participantes a praticidade e o baixo custo de produção dos temperos, oferecendo uma alternativa viável para geração de renda.
“Estamos em um espaço aberto com poucos recursos, mas que são suficientes para produzir os temperos. A produção é prática e rápida, além de ser uma excelente alternativa para gerar renda e comercializar aqui mesmo na feira,” comentou Fernanda Soares.
Outro ponto alto foi a apresentação da fábrica de farinha móvel, um projeto realizado através de outra emenda parlamentar do deputado Vicentinho Júnior, direcionada para a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, e o Ruraltins. A fábrica de farinha móvel, tem a capacidade de se deslocar entre propriedades para processar a mandioca e transformá-la em farinha de forma ágil e acessível.
O assistente Célio Moura que conduziu o manuseio do equipamento e passou as instruções, informou que o equipamento é a melhor alternativa para os produtores, e disse que “além de ser móvel e poder deslocar para outras propriedades, o equipamento poderá unir a equipe para beneficiar mais produtos da mandioca, nesse caso, a farinha.
“O processamento da mandioca na unidade móvel proporciona agilidade, conforto, qualidade do produto, e acessibilidade, considerando que é possível deslocar a fábrica de uma propriedade para outra,” explicou o assistente Célio Moura, durante a demonstração do equipamento em funcionamento.
