O técnico Luiz Felipe Scolari avisava, antes mesmo da Copa do Mundo, que não gostaria de enfrentar o Chile no mata-mata. A preocupação foi justificada no início da tarde deste sábado, no Mineirão. A Seleção Brasileira só superou o rival sul-americano por 3 a 2 na disputa de pênaltis após um empate por 1 a 1 no tempo regulamentar da partida. O goleiro Júlio César, vilão no Mundial passado, defendeu as cobranças de Pinilla e Alexis Sánchez e viu Jara chutar na trave. Pelo Brasil, Willian bateu para fora e Hulk desperdiçou, mas David Luiz, Marcelo e Neymar converteram.
Ofensiva no início do dramático confronto em Belo Horizonte, a Seleção abriu o placar com o zagueiro David Luiz, após cobrança de escanteio de Neymar. Permitiu o empate do Chile ainda no primeiro tempo, quando o atacante Sánchez tirou proveito de uma bobeada do esforçado Hulk. Nos minutos que se seguiram com a bola rolando, o time foi pouco criativo e ainda sofreu alguns sustos, como em um chute no travessão, de Pinilla, a um minuto dos pênaltis.
Ainda que sofrido, o resultado ampliou o retrospecto favorável do Brasil sobre o Chile em Copas do Mundo. Antes, o time nacional havia vencido por 4 a 2 nas semifinais de 1962, na casa do oponente, com uma grande atuação de Garrincha (autor de dois gols, assim como Vavá). Os outros dois confrontos também foram válidos por oitavas de final – 4 a 1 em 1998, com César Sampaio e Ronaldo anotando duas vezes cada, e 3 a 0 no Mundial passado, através de Robinho, Juan e Luis Fabiano.
Superado o seu duelo mais difícil com o Chile, a Seleção Brasileira terá quase uma semana para se recuperar tecnicamente para a próxima fase. O Brasil volta a jogar contra à Colômbia nas quartas de final, o confronto será na próxima sexta-feira, às 17h, hora de Brasília, no Castelão, em Fortaleza. (GazetaEsportiva.net).