BR’s 226 e 153 estão em estados críticos no Bico do Papagaio

Este período de festas de fim de ano, muita pessoas aproveitam o feriado para colocar o pé na estrada. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) apontaram possíveis problemas ao longo das estradas no Estado. De forma geral, ambos os órgãos indicaram o mesmo ponto considerado mais crítico e que mais exigirá a atenção dos motoristas está no Bico do Papagaio, em trechos que envolve a BR-226, a partir do município de Wanderlândia.

De acordo com o policial rodoviário e assessor da PRF no Tocantins, Rogério Silvério de Faria, 85% da malha viária tocantinense encontra-se em boas condições, entretanto, há pontos específicos que demandam maior atenção, tipo em Wanderlândia, principalmente nos 70 quilômetros na BR-226 que leva à divisa do Tocantins com o Maranhão, na altura do município de Estreito, a condição da pista é a mais crítica do Estado, pois há muitos buracos, por causa das chuvas. É um percurso bastante perigoso.”

Atenção

Segundo Faria, os que forem para esta região devem evitar viajar à noite. “Como este caminho para o Maranhão é esburacado e, em vários pontos dele, uma empresa tem realizado um trabalho de recapeamento da via, o ideal é que as pessoas não passem por lá no período noturno, onde a visibilidade fica prejudicada. Caso isto se torne inevitável, pedimos apenas que o motorista, além de dirigir sem pressa e em velocidade condizente com a condição ruim da pista, não deixe de ficar atento à presença de operários e máquinas na estrada”, explica, lembrando que em caso de problema, o motorista pode entrar em contato com a PRF pelo telefone 191.

Obras

Conforme o engenheiro e analista de infraestrutura de transportes do Dnit, Cezar Augusto Matos e Souza, o Tocantins possui, aproximadamente, 2.700 quilômetros de rodovias federais e que, por toda esta extensão, há contratos de manutenção em andamento, o que diminui os riscos dos motoristas. “Por esse motivo, podemos afirmar que praticamente não há pontos críticos no Estado; a BR-226 era que estava em estado mais precário, mas, desde setembro cuidamos dela, melhorando bastante a condição da pavimentação.”

Souza diz, ainda, que cada região tocantinense possui uma característica própria tratando-se da espécie de fluxo de veículos, mas que, de forma geral, é o transporte de carga que mais se faz notar no Estado. “Se fossemos definir de alguma maneira as vias, poderíamos dizer que a Belém/Brasília (BRs 153 e 226) é a espinha dorsal do Tocantins, por onde mais passa veículos. Já a BR-242 é a que mais recebe caminhões de grande porte, por onde entra no Estado a soja que vem da Bahia. O histórico de melhor conservação ficaria para a região Sul, na própria 242 e parte da 153, até porque, apesar de ser a rota pela qual, geralmente, as pessoas vão para Goiás e Brasília, há uma movimentação menos intensa durante todo o ano.” (Marcus Mesquita – JT)