Pessoas que precisam de atendimento na representação da Superintendência Regional do Trabalho (SRT) em Marabá, no sudeste do Pará, têm enfrentado problemas. Alguns beneficiários contam que precisam dormir na fila para garantir uma das 20 senhas distribuídas diariamente.
No local são atendidos os trabalhadores de Marabá e de vários municípios da região sul e sudeste do estado. De acordo com os beneficiários, a situação teria piorado depois do início do defeso na região e do pagamento de auxilio financeiro aos pescadores.
O superintendente regional do Ministério do Trabalho e Emprego, Odair Corrêa, explica que há um problema de infraestrutura em Marabá. “Nós estamos sem infraestrutura pessoal. E o que está ocorrendo em Marabá é que houve a inserção do povo que recebe o seguro defeso, que é atendido nas cidades, nós mandamos nossos servidores para as cidades, mas algumas dessas pessoas estão se inserindo nessas filas, o que não é permitido”, esclarece.
De acordo com Odair Correa, o seguro defeso é pago em casa município e os pescadores não devem se inserir na fila do trabalhador formal. A superintendência afirma que já orientou a categoria sobre a situação.
Além do atendimento feito nas cidades aos beneficiários do seguro defeso, a expectativa é que a situação se tranquilize também com investimentos do Governo Federal. “Houve uma deliberação da presidência da república, no sentido de colocar R$ 450 milhões para todo o Brasil para melhorar a infraestrutura e a logística de todas as superintendências do país. O Pará é um deles”, afirma o superintendente.
