Uma equipe de peritos criminais do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves fez nesta terça-feira, 25, o trabalho de perícia na balsa que colidiu com o pilar de sustentação da ponte sobre o rio Moju, na Alça Viária. Eles analisaram o sistema de comando do empurrador da balsa para verificar se detectavam existência de pane no equipamento. Segundo versão apresentada pela tripulação, houve um rompimento da corrente hidráulica do leme, peça responsável em manobrar a embarcação.
O fato teria ocorrido já às proximidades da ponte, o que fez com que a balsa ficasse à deriva e, assim, acabasse colidindo com um dos pilares de sustentação da ponte. A balsa apresenta visíveis danos da parte lateral, que seriam resultantes da colisão com o pilar.
Conforme o delegado Dilermando Dantas, diretor do GFlu, a perícia será fundamental para auxiliar nas investigações feitas dentro do inquérito policial aberto pela Delegacia de Polícia Fluvial para apurar se houve dolo eventual (intencionalidade) ou se a colisão foi acidental. O laudo da perícia irá fundamentar o trabalho de investigação para subsidiar no resultado do inquérito, que poderá levar, inclusive, ao indiciamento dos responsáveis pela balsa.
Para dirimir outras dúvidas sobre as circunstâncias da colisão, explica o delegado, uma reprodução simulada dos fatos, mais conhecida como reconstituição, deverá ser realizada na próxima sexta-feira, 28, utilizando a mesma balsa no local da colisão, equipes do GFlu e peritos criminais. (Walrimar Santos)
