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sexta-feira, dezembro 5, 2025
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Av. Beira Rio é pivô de impasse entre prefeitura e ambulantes em Imperatriz-MA

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Após a recomendação do Ministério Público, o promotor do Meio Ambiente Jadilson Siqueira já recebeu novas denúncias que a venda de bebidas alcoólicas na área da lagoa retornou e por isso, haverá um recadastramento, ainda, este mês para organizar a situação.

Dois meses após a decisão do Ministério Público em notificar para a retirada de vendedores ambulantes conheciods como “caixeiros” da Beira Rio observou-se, que os mesmos já haviam voltado com o uso do som automotivo e a venda de bebidas alcoólicas, descumprindo a recomendação.

O promotor do Meio Ambiente Jadilson Siqueira, explica que ’’a situação tem que ser resolvida de uma vez por todas, é lamentável o que ocorreu, e é devido à falta de fiscalização rotineira e diária no local’’.

O vendedor ambulante José Ribamar reclama que a proibição do estacionamento foi o que mais o prejudicou, uma vez que, ele não comercializava bebida alcoólica.
’’Minhas vendas caíram 70% por que as pessoas não estacionam mais por aqui, e ninguém vem aqui, porque o carro da Setran fica rodando aqui até a meia noite’’.

Sobre a organização provisória, o secretario da Secretaria Municipal de Planejamento e Meio Ambiente (Sepluma) Richard Sebba, explicou que haverá dois momentos: o primeiro voltado para a área próximo das lagoas e o segundo para a praça.

’’A solução provisória será destinar a área que abrange o final da praça até o início do tapume da obra, para os caixeiros. Cada caixeiro cadastrado teria direito a uma ou duas mesas, num determinado espaço de dois metros de largura por três de comprimento’’, relata.

Para a praça da beira rio será feito um estudo sobre a melhor forma de distribuição dos vendedores e brinquedos que lá estão. Após o estudo será determinado, quantos vendedores deverão permanecer, os demais serão retirados.

Para se cadastrar o vendedor ambulante deverá procurar a Secretaria Municipal de Planejamento e Meio Ambiente (Sepluma) portando os seguintes documentos: CPF, RG e Nota fiscal do produto comercializado.

O projeto

O secretario da Secretaria Municipal de Planejamento e Meio Ambiente (Sepluma) Richard Sebba, tem plena consciência que só a retirada dos caixeiros não é a solução. ’’Não seria interessante ir com a polícia e prender os produtos sem nota fiscal, isso é possível, mas, é uma ação que traz mais antipatia ao executivo do que propriamente solução’’ esclarece.

Devido isso, a Sepluma, está tentando a criação de um centro comercial informal. Em que os vendedores ambulantes após a mudança para o centro começariam a exercer suas atividades e seria cobrada uma taxa de 5% sobre as vendas.

O secretario da Sepluma Richard Sebba conta que essa é a solução definitiva para os caixeiros, mas, ela só pode ser aplicada quando as obras de reforma da beira rio terminarem.

’’A situação tem que ser olhada de uma forma maior, a reforma começou, porém, o município não possui recursos para dar continuidade à obra’’ afirma.

Em contrapartida, a assessoria da prefeitura divulgou uma nota afirmando que o município conseguiu recursos e as obras da beira rio serão retomadas.

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