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domingo, dezembro 14, 2025
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Aumento de casos de leishmaniose preocupa população de Redenção

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Em Redenção, no sul do Pará, o aumento de casos de leishmaniose tem preocupado a população. Somente este ano, quatro pessoas já morreram vítimas da doença. Nas ruas da cidade, há a suspeita de que muitos animais possam estar contaminados pelo parasita transmissor da doença.

A leishmaniose é transmitida pela picada do mosquito calazar, que transmite a doença após picar um animal infectado pelo parasita. Os principais sintomas são febre, indisposição, falta de apetite, perda de peso e elevações avermelhada na pele.

Segundo o Departamento de Vigilância e Saúde, o mosquito transmissor está presente em 90% dos bairros da cidade. E com a chegada das chuvas, o número pode crescer ainda mais. “O mosquito do calazar, o mosquito palha, gosta de áreas de matéria orgânica, áreas úmidas. Então assim, se a gente tem um quintal com bastante folha, bastante árvore, as folhas caem no chão, e com as chuvas o terreno fica umedecido, e aí aquela matéria orgânica entra em decomposição. É o ambiente ideal para a manutenção do ciclo de proliferação”, explica a diretora do departamento de Vigilância e Saúde, Mirian Neiva.

O relatório da Secretária de Saúde de Redenção aponta que de 2008 a 2012 foram registradas cinco mortes causadas pela Leishmaniose. Este ano, 57 casos foram detectados, e 4 mortes já foram registradas.

De janeiro a agosto de 2013, dos 1899 exames realizados em cães da cidade, 668 deram positivo. A doença tem cura, mas na maioria dos casos se torna fatal quando há demora no diagnóstico. A aposentada Otaciana Silva descobriu a doença a tempo. Mas depois de 4 meses de tratamento, ela ainda está em recuperação. “Se eu não tivesse descoberto, eu tinha morrido”, comenta.

Diante da possibilidade de epidemia, a Secretaria de Saúde, de Obras e de Meio Ambiente de Redenção discutiram uma medida emergencial. De acordo com a Secretaria de Saúde do município, a saúde dos cães contaminados é irrecuperável, e por isso, a eutanásia seria a única solução. “Na verdade o município não dispõe de um local apropriado. O lixão foi uma sugestão acatada, e até determinada, pelo Ministério Público por ser uma área já contaminada”, comentou um representante da secretaria.

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