Aumenta o número de casos de calazar em Imperatriz. Os moradores de bairros como o Grande Santa Rita estão preocupados por causa do número de animais soltos nas ruas. Uma pessoa morreu com os sintomas da doença.
No ano passado, mais de 1.800 cães que tiveram exame positivo de calazar foram submetidos a eutanásia no Centro de Zoonoses. Nas ruas, o principal hospedeiro se expõe aos riscos. Mas a doença que costuma se desenvolver em cães pode ser transmitida ao homem, por meio da picada do mosquito conhecido como palha.
Um adolescente contraiu a leishmaniose visceral, o chamado calazar, e não resistiu. A mãe, que perdeu o filho há dez dias, reclama da falta de assistência em saúde. Ela diz que se viu obrigada a sacrificar o cachorro de casa pela suspeita da doença, mesmo sabendo que não era o procedimento correto.
Com a evolução da doença a pessoa infectada nota um aumento de volume no fígado e do baço, além de anemia, hemorragias nasais, e intestinais, queda dos cabelos entre outros sintomas. Alguns cuidados podem ser tomados em casa para evitar a picada do mosquito, como o uso de inseticidas, repelente, telas nas janelas. Nas ruas é importante evitar passar por locais cheios de mato.
O mosquito-palha vive preferencialmente em lugares úmidos, escuros e com acúmulo de material orgânico. Os moradores, principalmente da periferia, pela suspeita a doença e de animais infectados, exigem providências.
A assessoria da Secretaria de Saúde informou que vai mandar uma equipe para avaliar a situação mostrada na reportagem, e que os casos de calazar em Imperatriz estão sob controle.




