O advogado de Manoel Fabrício Teles Pereira, preso temporariamente acusado de homicídio doloso contra o dentista, Klébio Pereira Guedes, vai tentar nesta segunda-feira, 16 a revogação da prisão. Fabrício Teles foi preso na quinta-feira, 12, em Araguatins.
Klébio está desaparecido desde sábado, 7. A família já ofereceu uma recompensa de R$ 5 mil para quem informar o paradeiro do rapaz.
Segundo o advogado, Francisco Duarte, responsável pela defesa de Fabrício, não existem provas suficientes para incriminar o rapaz. “Posso afirmar categoricamente para você e para a sociedade que a prisão foi equivocada. Não tenho dúvidas que o Fabrício é inocente”, disse o advogado.
Francisco Duarte disse ainda que encontrou dificuldades para ter acesso aos documento de acusação, apresentados pelo delegado, Alicindo Augusto Celestino de Souza, ao Ministério Público e a Justiça e que só teve acesso aos documentos diretamente com o juiz, Jefferson David Asevedo Ramos. “Tentei conversar com o promotor, mas ele estava para Imperatriz-MA. Mas percebi que a Polícia se perdeu no caso”, comentou.
“Não havia necessidade da prisão do rapaz. Quando o Fabrício ficou sabendo que o nome dele estava sendo divulgado nas redes sociais, ainda na manhã de quarta-feira, ele teve a iniciativa de comparecer junto a autoridades policiais e prestar esclarecimentos de livre e espontânea vontade. O delegado chegou ao ponto de afirmar ao juiz que o Fabrício estava foragido. Oras, como foragido se horas antes ele esteve na delegacia e conversou com a autoridade?”, disse Francisco Duarte.
Como o processo corre em segredo de Justiça e não tivemos acesso as provas apresentadas pelo delegado ao Ministério Público e a Justiça, questionamos o advogados sobre o material. Francisco Duarte afirmou que não existe nenhuma prova concreta ou suficiente que justifique a prisão e que na segunda-feira, apresentará junto ao pedido de revogação de prisão, as provas que apontam onde Fabrício estava no sábado, dia 7. “Vou mostrar a verdade para o juiz e mostrar que o Fabrício não participou e não ajudou nesse suposto homicídio onde nem corpo existe ainda”, concluiu.




