O professor da rede municipal de ensino, Milton da Silva Ferreira, procurou o jornal Folha do Bico para se queixar da Secretaria da Educação, Cultura, Juventude e Esporte, e, do Sindicato dos Servidores da Educação de Araguatins (SINSEA), sobre o que ele chama de apadrinhamento político comandado pela titular da pasta, Érica de Cássia Maia Ferreira Rodrigues.
Milton diz que foi aprovado em um concurso público também para o cargo de professor na rede estadual de educação, e para tomar posse, solicitou licença por interesse particular junto a Secretaria Municipal de Educação. Só que agora o professor alega já ter se adaptado ao sistema estadual e estaria apto a voltar a exercer a função também na rede municipal. Para isso ele protocolou a solicitação de quebra de licença e pedido de remoção para uma das escolas da zona urbana do município no dia 1 de janeiro de 2013. Milton é lotado na Escola Padre Vitório no distrito de Araguanópolis.
O professor alega que seria direito dele e de qualquer professor concursado, ter prioridade na lotação em detrimento de professores recém contratados, sem aprovação em concurso público, portanto, seu pleito seria pertinente e legal. Mas Milton alega que a secretária, Érica de Cássia, estaria adotando critérios de apadrinhamento político, lotando nas escolas municipais da cidade indicados políticos.
“Solicitei a quebra da licença por interesse particular no município, no dia 1 de janeiro, e por estar no quadro estadual trabalhando 40Hs, não é possível também pela distância ir ao povoado Socó. Outra, não tem expediente no turno noturno no povoado citado, porém vários professores já foram remanejados do Socó para Araguatins. Fica uma duvida aí, a secretária afirmou que estava precisando de professores de matemática e história… fica a pergunta… Será que no quadro municipal de Araguatins só tem professores que atuem em graduação especifica? Não tem pedagogos atuando em historia, geografia? Fica a pergunta. Minha duvida agora é … Vou ser demitido por justa causa por abandono de serviço? Será que no dia 29 de fevereiro não terá um contrato nestas unidades escolares? Chegaria a ser imoral!” disse o professor que continuou, “Conseguir uma estabilidade hoje em dia e muito difícil, exige esforço e dedicação. Venho através da Folha do Bico, questionar desmandos que não é agradável perante a Lei. Vou buscar a Justiça, vou a Defensoria Pública e ao Ministério Público”.
Ainda conforme Milton o SINSEA por meio de seu presidente, Idamares, não toma atitude nenhuma a respeito de nada. “As transferências de professores municipais da zona rural para a urbana deve seguir padrões e regulamentos, porém ocorrem com os apadrinhamentos, sem seguir o estatuto do magistério municipal, nem o presidente do sindicato questionar estas atitudes de desmando da secretária.




