O empresário araguatinense e presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE-TO), José Wagner Praxedes, disse que não vê problemas na concessão do auxílio moradia no valor de R$ 2,4 mil para ele, outros 6 conselheiros, 9 procuradores e 12 auditores. Praxedes afirmou isso à imprensa na solenidade de posse da nova diretoria do TCE-TO. “Se foi votado pelo pleno é porque era legal e o que é legal é aceito”, declarou.
A verba foi aprovada pelos próprios conselheiros no dia 17 de dezembro de 2012 e beneficia 28 membros com percentual de 10% sobre os respectivos subsídios, o que daria um acréscimo de cerca de R$ 2,4 mil mensais para cada membro, com um impacto anual de R$ 800 mil para o contribuinte.
Vale ressaltar que todos possuem residência fixa em Palmas.
Já o Sindicato dos Servidores do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins (SINSTEC) pensa diferente do conselheiro Wagner Praxedes e disse por meio de nota que o Estado do Tocantins está com o orçamento comprometido frente às dificuldades financeiras, além de possuir os piores índices de desenvolvimento humano. Enquanto isso aqueles que deveriam zelar pelo cumprimento da Constituição Federal e do equilíbrio financeiro das contas públicas, optam em se posicionar egocentricamente numa ilha diante do caos.




