O Governo do Estado voltou a passar vergonha e mentir descaradamente em Araguatins neste sábado, 24. A mentira é sobre a construção da Escola de Tempo Integral (ETI) e a vergonha, foi a falta de público para prestigiar a mentira e a inauguração da pequena e discreta pintura na Escola Estadual Atanázio de Moura Seixas.
Escola de Tempo Integral (ETI)
Descaradamente o Governo do Estado e a Secretaria de Estado da Educação (SEDUC) tentam brincar com a inteligência dos araguatinenses, e se deslocaram da capital do estado, acompanhados de um grande grupo de assessores e jornalistas para tentar se apropriar de uma obra do Governo Federal, como se fosse sua. É importante que os araguatinenses saibam que a ETI, que está sendo erguida no setor Vila Cidinha, a lado do Estádio João de Deus Miranda, é totalmente feita com recursos federais. Prova disso, basta qualquer cidadão se deslocar até o local e ler a placa de especificação da obra, onde constam valores, nome do programa, responsáveis e origem dos recursos.

A única responsabilidade do Governo Siqueira Campos foi a de realizar as licitações, acompanhar o andamento e execução do projeto que está sob responsabilidade da empreiteira Construc. Nada mais que isso. Após a finalização, a obra será passada para a SEDUC que ficará responsável pelo funcionamento da escola.
Reforma na Escola Estadual Atanázio de Moura Seixas

O povo de Macaúba merecia mais. O governo gastou mais com aviões, segurança, assessores, carros, diárias, hospedagem e alimentação neste sábado do que propriamente com a obra. A quadra poliesportiva inaugurada, já havia sido iniciada pelo ex-governador, Carlos Gaguim, que deixou a estrutura de base e cobertura acabadas. Ao governo atual coube apenas terminar o piso e pintar. Aproveitando a tinta comprada, o governo e a SEDUC autorizaram passar uma “mão de tinta” nas janelas e paredes. Nada mais que isso.
A vergonha
Novamente o Governo se viu só em Araguatins. Como aconteceu no dia 16 de agosto, ocasião da vinda do ministro da Sáude, Alexandre Padilha, para entrega da Carreta da Saúde da Mulher, o governador Siqueira Campos se arriscou à desembarcar em solo araguatinense. O resultado foi uma das maiores vergonhas e exemplo de desprestigio. Nenhum cidadão foi receber o governador, que se viu cercado apenas por assessores, seguranças, jornalistas e caravanas trazidas por prefeitos da região, para verem o ministro de perto. Siqueira ficou das 8:30h quando desembarcou no aeroporto, ate às 11:50h quando o ministro chegou, isolado no terminal de embarque conversando principalmente com sua assessoria. Bem diferente daquele antigo Siqueira, admirado e quase idolatrado pelos araguatinenses.

Neste sábado não foi diferente. Abatido pela fraca recepção em 16 de agosto, Siqueira abortou a volta à Araguatins, neste sábado 24 de agosto, e, escalou o vice-governador João Oliveira, que aceitou a incumbência e veio para a inauguração. O resultado não é necessário descrever com exatidão de detalhes, as fotos da recepção do governador no aeroporto e da tal inauguração da pintura quadra poliesportiva, deixam bem claro a quantidade de pessoas que prestigiaram os fatos.

Na chegada ao aeroporto é possível ver que apenas, jornalistas vindos de Palmas, o prefeito Lindomar Madalena, cinco vereadores, a diretora regional de ensino Ulissevânia, assessores, seguranças e polícia compareceram a recepção.
Do aeroporto o grupo seguiu direto para o distrito de Macaúba, onde na inauguração da quadra e pintura das janelas, o grupo que saiu do aeroporto foi reforçado com os funcionários da escola, que lógico, foram obrigados a comparecer, além de 10 ou 20 alunos.

Na volta para Araguatins, a primeira parada foi no Centro de Ensino Médio Antonina Milhomem, para a entrega de alguns tablets e notebooks que deixaram alunos também revoltados, pois o número não foi suficiente para atender a todos. Este evento foi o que contou com o maior número de participantes, pois os alunos foram convocados a estarem presentes.

O ponto final foi a parada na obra da ETI do Governo Federal, onde o Governo do Estado tenta insistentemente convencer as pessoas de que a obra é dele. Por lá também o público não apareceu e o evento teve de ser completado com os funcionários da obra.

Ao final, o grupo almoçou em um restaurante da cidade e o vice-governador, João Oliveira, partiu de volta a Palmas.




