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quinta-feira, 29 / maio / 2025

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ARAGUAÍNA: Surto de viroses respiratórias sobrecarrega unidades pediátricas e reforça alerta por baixa vacinação

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O avanço das viroses e síndromes respiratórias típicas do período entre março e maio tem gerado forte pressão sobre o sistema de saúde infantil em Araguaína. Segundo alerta emitido pelo CIEVS (Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde), vírus como Influenza, VSR e Rinovírus são os principais responsáveis pelos quadros clínicos mais graves, especialmente entre crianças pequenas. No Pronto Atendimento Infantil (PAI), o número de atendimentos disparou de 4.370 em março para 5.220 em abril, com mais de 80% dos casos relacionados a sintomas respiratórios.

A secretária municipal de Saúde, Ana Paula Abadia, destaca que a vacinação contra a Influenza é a principal ferramenta de prevenção, mas a cobertura ainda está abaixo do ideal. Apenas 69,5% das crianças menores de cinco anos foram imunizadas até o momento, percentual considerado insuficiente diante do aumento expressivo nas internações. A campanha de vacinação está disponível nas 22 UBS do município e, até o fim de maio, é reforçada pela Estratégia de Vacinação nas Escolas, que exige autorização dos responsáveis.

Diante da alta demanda, tanto o PAI quanto o Hospital Municipal de Araguaína (HMA) operam com capacidade máxima. A diretora técnica das unidades, Elena Medrado, relata que houve a abertura de 10 leitos extras de internação pediátrica e ampliação das equipes médicas. Entre os casos mais graves, predominam quadros de bronquiolite em recém-nascidos e lactentes, com necessidade de oxigenoterapia, fisioterapia respiratória e, em alguns casos, internação em UTI.

Para conter a disseminação das viroses, a diretora do CIEVS, Renata Mendes, recomenda medidas adicionais como uso de máscara em ambientes com aglomeração, higienização frequente das mãos e afastamento de pessoas com sintomas gripais. Ela reforça que a combinação entre vacinação e medidas preventivas pode ajudar a frear o avanço das doenças respiratórias e reduzir o impacto sobre o sistema de saúde da cidade.

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