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sexta-feira, dezembro 5, 2025
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ARAGUAÍNA: PCCR de Wagner Rodrigues provoca indignação e protestos entre profissionais da rede municipal

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A aprovação do novo Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) dos profissionais da educação municipal gerou forte reação em Araguaína. O projeto, de autoria do prefeito Wagner Rodrigues, foi aprovado nesta terça-feira (11) pela Câmara Municipal, sob protestos do Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado do Tocantins (Sintet). A entidade classificou a medida como um retrocesso histórico e um golpe contra direitos conquistados ao longo de 25 anos de luta da categoria.

A crítica central do Sintet é que o projeto altera pontos considerados estruturais do PCCR, reduzindo o alcance de benefícios e fragilizando o processo de valorização profissional. Segundo o sindicato, as mudanças foram aprovadas sem diálogo efetivo e contrariando o que havia sido debatido anteriormente entre representantes da categoria e o poder público. “Não pedimos privilégios, pedimos apenas a preservação de uma conquista histórica. O prefeito cometeu um grave erro contra aqueles que sempre lhe deram o ouro da educação”, afirmou Silvínia Pires, vice-presidenta do Sintet Regional de Araguaína.

Enquanto o Executivo defende a reforma como necessária para ajustar o orçamento e modernizar a estrutura administrativa, o movimento docente questiona se o impacto financeiro justifica o desmonte de direitos fundamentais. Afinal, qual é o custo de desvalorizar quem sustenta a base da educação pública? E até que ponto a contenção de despesas justifica a perda de incentivos e progressões que motivam os professores a se qualificarem e permanecerem na rede?

Apesar da insatisfação, o sindicato decidiu suspender a greve por tempo indeterminado, mantendo a categoria em estado de mobilização e vigilância. Entre os pontos que permaneceram garantidos estão gratificações de 15% para pós-graduação, 20% para mestrado e 25% para doutorado, além da manutenção de 1/3 da hora-atividade e licença remunerada para aperfeiçoamento profissional. A direção do Sintet afirma que a luta continuará até que a gestão municipal apresente políticas que valorizem o magistério e assegurem uma educação pública de qualidade para alunos e famílias.

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