- Publicidade -spot_imgspot_imgspot_imgspot_img
- Publicidade -spot_imgspot_imgspot_imgspot_img
sexta-feira, 13 / junho / 2025

- Publicidade -PublicidadePublicidadePublicidadePublicidade
- Publicidade -PublicidadePublicidadePublicidadePublicidade
- Publicidade -spot_imgspot_imgspot_imgspot_img

ARAGUAÍNA: Após paralisação, gestão Wagner Rodrigues cede à pressão de educadores, mas compromissos ainda geram dúvidas

Mais Lidas

Encerrada após semanas de mobilização, a greve dos profissionais da educação municipal de Araguaína chegou ao fim na terça-feira (13) com uma série de compromissos firmados entre o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Tocantins (Sintet) e o prefeito Wagner Rodrigues. A decisão foi tomada em assembleia logo após uma reunião de mais de três horas, celebrada pela direção sindical como uma vitória da mobilização da categoria. No entanto, o acordo, embora traga avanços, levanta questionamentos sobre sua efetiva execução e a condução da gestão ao longo do impasse.

Entre os principais pontos atendidos estão o pagamento das progressões de letra e nível, a implementação da hora/atividade dos professores e a apresentação de um plano de carreira para os servidores administrativos. O cronograma prevê a publicação do edital com os nomes dos beneficiados no próximo dia 19, enquanto o pagamento inicial de 10% das progressões será feito no salário seguinte, com o restante parcelado “conforme disponibilidade de recursos” — expressão que já acende alertas quanto ao cumprimento integral do que foi prometido. A hora/atividade, por sua vez, está prevista para agosto, e o plano de carreira do quadro geral deve ser apresentado até o fim de maio.

Embora o Sintet Regional tenha declarado “êxito total” na greve, alguns pontos permanecem nebulosos. A ausência de garantias legais quanto ao cronograma financeiro e a dependência da “disponibilidade de recursos” da prefeitura deixam margem para eventuais atrasos ou reinterpretações. Além disso, a demora da gestão em abrir diálogo efetivo com a categoria, apenas após dias de paralisação e protestos, revela um modelo de condução política mais reativo do que participativo.

A gestão de Wagner Rodrigues, portanto, sai do episódio com cobranças a enfrentar: além de honrar os prazos e valores acordados, terá de restaurar a confiança de uma categoria que recorreu à greve por não se sentir ouvida. A mobilização escancarou falhas no canal de diálogo entre a prefeitura e o funcionalismo público e, embora haja avanço nas pautas, resta saber se o Executivo municipal dará conta de cumprir o que prometeu — e com que transparência o fará.

- Publicidade -spot_imgspot_imgspot_imgspot_img
- Publicidade -
- Publicidade -PublicidadePublicidadePublicidadePublicidade

Últimas Notícias