Em meio às reuniões desta semana, em Brasília, entre a senadora Kátia Abreu (PSD) e o grupo dos peemedebistas “Autênticos” composto, entre outras lideranças, pelo ex-governador Marcelo Miranda (PMDB), um convite foi feito pela Executiva Nacional do PMDB, na figura do vice-presidente da República, Michel Temer, para que a senadora viesse para a legenda.
Com confirmações por parte do grupo dos “Autênticos”, que se opõe ao presidente estadual do partido no Tocantins, deputado federal Júnior Coimbra, a ida de Kátia já teria sido inclusive vinculada a uma possível chapa majoritária para as eleições de 2014.
Nesta quarta-feira, 18, conforme agenda da Presidência da República, a senadora se encontrou com a presidente Dilma Rousseff e deve viajar hoje com ela para Rondonópolis, entre as reuniões com o PMDB e com a presidente, o silêncio. Mesmo citada por todos os personagens envolvidos na trama, a senadora ainda não se manifestou sobre o assunto.
Repercussão
O primeiro reflexo das movimentações políticas da senadora teria vindo no fim da tarde da última terça-feira, quando o secretário estadual de Desenvolvimento Agrário e Regularização Fundiária, o deputado federal licenciado e filho de Kátia, Irajá Abreu (PSD), teria tido sua própria reunião, na última terça-feira, com o governador Siqueira Campos (PSDB) no Palácio Araguaia, o saldo foi o rompimento e o anúncio de exoneração. Informação que foi confirmada por fonte do governo.
De saída
Embora o deputado federal licenciado já tenha se despedido de sua equipe ontem, conforme uma fonte ligada a Irajá Abreu, o Diário Oficial do Estado (DOE) não trouxe sua exoneração. Nem tampouco a Agência Tocantinense de Notícias informa se o secretário foi exonerado do cargo.
Assim como também não confirma que ele permanece no cargo. O deputado não atende às ligações da reportagem desde terça-feira, e sua assessoria repete que desconhece o assunto. Ou seja, silêncio em ambos os lados que empurram com a barriga o desfecho do assunto. (Jornal do Tocantins)
