Os projetos de autoria do governo do Estado que alteram o regime jurídico, a organização e as promoções da Polícia Militar (PM) e Corpo de Bombeiros, geraram polêmica entre os deputados estaduais. Na reunião conjunta das comissões, que ocorreu ontem, a bancada de oposição teve suas proposições rejeitadas, porém os projetos não foram votados no plenário por falta de quórum. O presidente da Assembleia Legislativa, Raimundo Moreira (PSDB), convocou sessão extraordinária para votar os projetos na segunda-feira, às 15 horas.
Para o deputado Sargento Aragão (PPS), que chegou a discutir os projetos com o secretário estadual de Relações Institucionais, Eduardo Siqueira Campos, não foi possível avançar no debate com o governo do Estado. O parlamentar destacou que o cabo que irá para 3º sargento e antes tinha uma perspectiva ser promovido para 1º sargento. “Ocorreu uma discussão do projeto depois que ele chegou na Assembleia, discutimos, analisamos, mas do que propomos 99,9% foram rejeitados”, ressaltou.
O líder do governo na AL, o deputado Osires Damaso (DEM), que foi relator dos cinco projetos afirmou que as mudanças são significativas e trazem benefícios para PM e bombeiros. “A verdade é que as associações, junto com a bancada de oposição, queriam coisas impossíveis de serem atendidas, o governo não tem como pensar em apenas um segmento”, defendeu. Uma das vantagens citadas pelo parlamentar é que com a nova legislação o policial poderá ser aposentado por invalidez, com direito a promoção.
Silêncio
As associações que representam a PM e bombeiros informaram que irão se posicionar depois que os projetos forem aprovados. (Jornal do Tocantins)
