O deputado estadual Manoel Queiroz, expulso do Partido dos Trabalhadores (PT) domingo, 27, foi à tribuna falar sobre a reunião que resultou na decisão da sigla. Afirmou que sua expulsão foi resultado do “poder de voto” usado para “interesse próprio” por membros da cúpula do PT.
O deputado afirmou que ainda não tem um partido para se filiar e que está aguardando o governador interino, Carlos Henrique Gaguim (PMDB), retornar de Brasília para conversarem. Porém, adiantou que já recebeu convites de diversas siglas, tais como PTB, PV, PPS, PP, PR, PSB e PDT. Após sua fala, o deputado Júnior Coimbra (PMDB) também o convidou para integrar o PMDB.
“Fui excluido por interesses próprios”, disse. Ele agradeceu um a um dos que o defenderam na reunião e disse, se dirigindo à deputada e primeria-dama de Palmas, Solange Duailibe(PT), que sempre estará à disposição de Raul Filho (PT), prefeito da Capital, como forma de agradecer à defesa feita pelo prefeito em seu favor.
Queiroz afirmou que foi expulso do partido por 21 votos, mas declarou que “21 mil filiados” eram a favor que ele permanecesse no partido. O deputado votou a dizer que sempre respeitou o PT e que, no episódio da eleição de Augustinópolis, apenas exerceu seu “direito democrático” de votar numa candidata que não era a do partido.
Ele disse que o PT é o partido que faz a sua “identidade” e que vai continuar “com o espírito de petista e de amor pelo partido”.
Queiroz voltou a lamentar que o PT esteja perdendo um deputado às vesperas de uma eleição, comparando com “o fracasso” do DEM. Para ele, a senadora Kátia Abreu (DEM) está hoje perdendo a sua força, por não saber respeitar os colegas de partido”.
Os parlamentares se solidarizaram a Queiroz, entre eles, a depuatda petista Solange Duailibe. Ela lembrou que o PT é formado por várias tendencias e disse que todas, com execção de uma, era a favor da permanecnia de Queiroz. “Apenas uma não quis, mas por ser mandatária, ter maioria de votos no diretório, expulsaram o deputado”, contou.
O presidente do PT, Donizeti Nogueira, disse no domingo, que todos os membros ficaram livres para votar da forma como considerassem correta.
Queiroz disse que vai conceder uma entrevista coletiva por compreender que “o povo do Tocantins tem que saber porque eu fui expulso”. (Portal CT)




