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sexta-feira, dezembro 5, 2025
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Após assumir HGP, governo negociará com profissionais

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Depois de confirmar que a gestão do Hospital Geral de Palmas (HGP) volta a partir desta terça-feira, 20, para gestão do governo do Estado, o secretário de Relações Institucionais, Eduardo Siqueira Campos, disse ontem que o primeiro passo será a negociação com médicos e enfermeiros. O HGP estava sob a gestão da Pró-Saúde desde 1º setembro do ano passado, assim como outros 16 hospitais do Estado.

O secretário afirmou ainda que fará uma interlocução para que fique claro qual é a natureza do problema. “A Pró-Saúde não é o problema. O problema é que falta transparência. Faltou a Pró-Saúde se manifestar, dar esclarecimentos e participar dos debates. Faltou pró-atividade por parte da Pró-Saúde”, avaliou Eduardo Siqueira Campos.

De acordo com ele, não haverá demissões. “Vamos fazer o que for necessário, ninguém vai ficar sem emprego. Não vai haver demissão. Vamos ter um diretor responsável por toda gestão para discutir todas as questões, entre elas carga horária”, adiantou, acrescentando que a resolução do problema pode estar na futura aquisição de um hospital de pronto-socorro. Há a possibilidade de esse novo hospital ser no prédio da Uniclínicas, na 401 Sul. Segundo o secretário, o contrato da Unimed para uso do prédio já terminou. “Tem o hospital pronto. É uma oportunidade”, disse, acrescentando que o governo vem trabalhando não só pelo HGP, mas também para recuperação da rede.

Sobre a continuidade do contrato entre governo e Pró-Saúde, uma decisão deve ser anunciada nos próximos dias, após a organização enviar sua manifestação a respeito dos questionamentos do Comissão de Acompanhamento e Fiscalização (CAF) da Secretaria Estadual da Saúde (Sesau).

A Pró-Saúde informou que se pronunciaria somente hoje sobre o assunto.

Enfermeiros

Segundo o presidente do Sindicato dos Profissionais de Enfermagem do Tocantins, Ismael Sabino, a informação que chegou a ele é que a Pró-Saúde já havia deixado o HGP. “Nossa proposta é que saia do Estado todo. Não fomos a favor da terceirização. O HGP nunca esteve do jeito que está”, afirmou Sabino, acrescentando que há discriminação e precarização do serviço prestado pela categoria. “Há discrepância de salário e carga horária entre concursados e contratados da Pró-Saúde”, disse ele.O JTo tentou contato com a presidência do Sindicato dos Médicos do Tocantins (Simed), mas as chamadas não foram atendidas.

Gestão

A iniciativa de reassumir a gestão do HGP teria partido do secretário Estadual da Saúde, Nicolau Esteves, que está há pouco mais de uma semana no cargo. Durante debate sobre saúde pública no último sábado, na CBN Tocantins, o secretário Estadual da Saúde, Nicolau Esteves, resumiu a problemática da saúde, principalmente da situação no HGP, em gestão. “Se eu não tiver competência para gerir o sistema, daqui um ano vocês vão me julgar. Se eu não for competente, será mais um secretário”, disse ele durante o debate, acrescentando que um plano estratégico se faz necessário para saúde e que o projeto desse plano já começou.

Relembre

O HGP, o maior do Estado, foi alvo de denúncias nos últimos dias, tanto de profissionais que lá trabalham, como do Ministério Público Estadual e da Defensoria Pública do Estado. Diversas ações chegaram a ser ajuizadas para que pacientes conseguissem atendimento na unidade. Conforme o JTo mostrou na última semana, ao menos três pacientes morreram sem conseguir leito na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). (Jornal do Tocantins)

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