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segunda-feira, dezembro 8, 2025
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“Apitaço” pressiona Câmara, e sessão é encerrada, em Imperatriz-MA

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apitacolegg280814Mais uma sessão ordinária da Câmara, a segunda consecutiva esta semana, foi cancelada, durante protesto de servidores da educação municipal, em greve. Nesta quinta-feira (28), o presidente da Câmara, Hamilton Miranda, após início da sessão, encerrou os trabalhos por causa de um ‘apitaço’ realizado por um grupo de servidores da educação.

De acordo com Hamilton Miranda, a atitude dos servidores prejudica o município, por impedir que decisões sejam tomadas pelos vereadores, para ajudar a comunidade.

“Não tinham dez professores. Eles começaram a apitar, atrapalhando a sessão, atrapalhando o andamento do Poder Legislativo, que tem muitas coisas que são discutidas para a cidade. Eu lamento que menos de dez professores tomem um atitude dessa, encabeçada pelo presidente, para prejudicar toda a população”, lamenta o presidente.

Em resposta, o presidente do Steei, Willas de Morais, explicou que quem está sendo prejudicado, nesses mais de 116 dias de greve, são os professores, alunos e a sociedade em geral.

“Mais prejudicado, hoje, quem estão são os trabalhadores, sem reposição salarial, com uma greve que já passou de 116 dias; os alunos estão prejudicados, a sociedade está prejudicada”, rebate Willas de Morais.

O presidente do Steei acrescentou que a Câmara, também, acaba recebendo as ações, que são reflexos da gestão do prefeito. “A culpa é do prefeito e não dos trabalhadores. A Câmara é uma casa do povo”, raciocina a liderança sindical.

O presidente da Câmara, disse, ainda, que o Poder Legislativo já cumpriu com sua parte, em abrir espaços para as manifestações dos servidores, e lembra-se do acordo que será homologado na próxima terça-feira (3), em São Luís.

“O que nós podíamos ter feito, nós fizemos, que é abrir o espaço para reivindicar. Quem pode dar o aumento é o Executivo. Uma reunião está marcada para homologar o acordo, e espero que eles não venham pra cá tumultuar a sessão”, relata Hamilton Miranda, destacando que não pretende chamar a polícia para conter os manifestantes, por compreender que não há necessidade.

Já Willas de Morais, conta que o Poder Legislativo se mostrou omisso às manifestações, pelo fato de não pressionar o Poder Executivo no cumprimento das leis.

“Eles são omissos, porque, se existe a lei da data base, existe a lei da Constituição Federal, que garante reposição salarial, era para os vereadores fazerem um documento e entrar com uma ação no MP, com a obrigação de cumprir a lei. E o papel de um vereador é fiscalizar se as leis não estão sendo cumpridas”, desabafa Willas Morais.

Indicações

Entre as indicações acumuladas para a sessão desta quinta (28), estavam a instalação de semáforo, com as devidas sinalizações, no cruzamento das ruas Alagoas e Benedito Leite, no bairro Mercadinho; a colocação de redutores de velocidade e faixa de pedestres, com as devidas sinalizações, na rua General Gurjão, em frente a um colégio e a construção de uma galeria na avenida Principal, que liga a vila Chico do Rádio ao povoado Centro Novo. (Imirante.com).

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