
A deflagração da Operação Domus Magna, pela Polícia Federal, na última quinta-feira, 28, colocou Angico no centro das atenções ao revelar suspeitas de fraude em licitações e desvios que podem ultrapassar R$ 5 milhões. A investigação atinge uma servidora pública do município e familiares dela, acusados de utilizar empresas próprias e “laranjas” para desviar recursos destinados a serviços municipais.
Diante da repercussão, a Prefeitura de Angico divulgou uma nota de esclarecimento enfatizando que a administração não foi alvo da operação. Segundo o comunicado, nenhum órgão municipal foi alvo de mandados judiciais, e a gestão só tomou conhecimento da ação por meio da imprensa. Para reforçar o posicionamento, o Executivo destacou que determinou o afastamento da servidora investigada, a fim de que ela possa apresentar sua defesa durante o processo.
Na nota, o governo municipal afirma prezar pela transparência e idoneidade em suas práticas, reafirmando compromisso com os princípios da legalidade, publicidade, moralidade e eficiência. O texto também ressalta que a administração está à disposição para colaborar com a apuração, reforçando o respeito e a cooperação com os agentes federais.
O Executivo ainda frisou que as investigações estão sob responsabilidade da Polícia Federal e que qualquer informação detalhada sobre o caso deve ser buscada junto à corporação. A posição adotada busca preservar a imagem da gestão, ao mesmo tempo em que distancia o município das acusações que pesam contra a servidora e seus familiares.
Com isso, a Prefeitura tenta mostrar serenidade e firmeza em meio ao episódio, destacando que aguarda a conclusão das apurações para que os fatos sejam devidamente esclarecidos.




