A virada de ano para os dois homens de confiança do prefeito de Palmas e pré-candidato a governador, Carlos Amastha (PSB), foi de inquietude e frustração. Amastha vai bem até aqui, apesar do prefeito Ronaldo Dimas ter coloca freio do crescimento, pesquisas apontam que ele e Kátia Abreu ainda lideram a intenção de votos. Porém, a conjuntura política para Tiago Andrino (PSB), atual vereador de Palmas e Adir Gentil (PODEMOS), sub-prefeito da região sul da capital, teria os colocado em um “abismo” certo e incontornável.
A princípio, os projetos determinados para Andrino e Adir, seguia um roteiro de quase “nuvem de brigadeiro”, quanto o primeiro, este disputaria uma vaga na Assembleia Legislativa e o segundo para a Câmara dos Deputados. Dentro do planejamento da cúpula colombiana, Andrino não teria maiores problemas em se eleger estadual. Adir sim, enfrentaria maior dificuldade, porém, entraria na disputa com chances e ficaria da dependência de outras variáveis.
Só, que para fazer um palanque forte e ajudar a juntar tempo de TV e Rádio, Amastha foi obrigado a sacrificar Andrino e Adir para manter PSB e atrair o PODEMOS, escalando os dois para concorrerem a cadeira de deputado federal, projeto considerado “kamikase” e fadado ao fracasso.
Na eleição passada, Amastha não conseguiu eleger Andrino a federal, mesmo ele sendo o único candidato a deputado do grupo, e toda a força da máquina da Prefeitura de Palmas trabalhando a seu favor. Agora, com o mesmo grupo dividido em dois, a própria cúpula colombiana sabe da chance “zero” de eleição e estão conscientes que trabalharão para eleger alguém sem ligação “umbilical” com o prefeito de Palmas. Será o preço a pagar manter chances na disputa pelo Palácio Araguaia.




