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sexta-feira, dezembro 5, 2025
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Agro organiza frente política para garantir cadeira na Assembleia e no Congresso

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Lideranças do agronegócio tocantinense estão se mobilizando para lançar candidatos nas eleições de 2026, em uma tentativa de conquistar o que chamam de “representatividade verdadeira” no cenário político do Estado. O movimento, que vem ganhando força dentro e fora das porteiras, busca colocar produtores e representantes diretos do setor nas cadeiras da Assembleia Legislativa e da Câmara dos Deputados, rompendo com o domínio de políticos tradicionais.

A ideia central é transformar a força econômica do campo — responsável por grande parte do PIB estadual e nacional — em poder político efetivo. Segundo os articuladores, apenas quem vive as realidades do setor produtivo pode defender com legitimidade as pautas do agronegócio, que vão desde a segurança jurídica sobre a propriedade da terra até o acesso ao crédito e à infraestrutura. “Precisamos de quem fale com propriedade sobre o que realmente impacta o produtor rural, e não apenas repita discursos prontos”, comenta um dos líderes envolvidos nas conversas.

Entre os nomes que surgem nas discussões, figuram o presidente da Aprosoja Brasil, Maurício Buffon, também suplente de senadora, o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Tocantins (Faet), Paulo Carneiro, e o presidente do Sindicato Rural de Araguaína, Wagner Martins Borges. Outros possíveis candidatos citados são o presidente da Associação de Desenvolvimento Sustentável do Tocantins (Adesto), Arnaldino dos Santos, e o produtor e ex-presidente da Aprosoja-TO, Dari Fronza, reconhecido por sua atuação no setor de grãos.

As reuniões para discutir o movimento vêm se intensificando tanto em Palmas quanto no interior, com forte presença de sindicatos rurais e cooperativas. A expectativa é que, até o primeiro semestre de 2026, o grupo defina nomes e estratégias. O objetivo é unificar o agro tocantinense em torno de uma bancada que fortaleça o diálogo entre o campo e o poder público. “A representatividade orgânica é essencial. O campo precisa ocupar os espaços de decisão para garantir desenvolvimento sustentável, segurança jurídica e políticas públicas que reflitam a realidade do produtor”, resume um dos participantes das articulações.

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