Grasiela Barros Almeida, a mulher com quem Alessandro Camilo estava vivendo maritalmente e está sendo chamada de noiva do acusado, teve pedido de prisão solicitado pelo delegado André Albuquerque, que preside o inquérito do caso Ana Karina e deferido pela justiça, sendo sua prisão temporária decretada. Grasiela não foi encontrada e se não se apresentar poderá ser considerada foragida.
Grasiela, apontada como sendo uma pessoa de temperamento violento e detentora de ciúmes doentios de Alessandro, prestou esclarecimentos na DEPOL no início do inquérito, tendo negado qualquer envolvimento com o caso, mesmo assim, foi pedida sua prisão, à época, negada pela justiça. Depois que a polícia prendeu Minêgo e Magrão, novo pedido de prisão foi feito e desta feita concedido. Há rumores de que Grasiela teria induzido Alessandro a cometer o crime e ainda seria mentora intelectual do mesmo.
Na terça-feira, 2, já em Belém, Alessandro Camilo e Minêgo deram uma breve entrevista à um canal de TV. Alessandro foi categórico em afirmar que a noiva não teve participação nos fatos a ele imputados e sequer sabia que ele havia cometido o crime. Já Minêgo, que teria sido chamado por Alessandro para matar Ana Karina e alega não ter participação na autoria, disse que deu uma carona para Grasiela até Curionópolis, no dia 14 de maio, e ela teria lhe dito como aconteceu o crime, portanto tinha sim, conhecimento de todo o ocorrido.
Grasiela é comerciária, tendo trabalhado em uma loja no ramo de cosméticos, em Parauapebas, de novembro de 2000 a setembro de 2007, tendo impetrado ação trabalhista contra a empresa, e o processo 0184500-92.2008.5.08.0126 está na fase final. Grasiela, por ironia do destino, busca ser indenizada pelo tempo de serviço, na justiça.
Em busca de justiça para a morte de Ana Karina e seu bebê, a polícia em breve apresentará o inquérito finalizado, encaminhando-o ao Ministério Público para que, através de seu representante, apresente a denúncia. Nela, Alessandro Camilo de Lima, Florentino Sousa Rodrigues (Minêgo), Francisco de Assis Dias(Magrão ) e Grasiela Barros Almeida, deverão ser indiciados pelos crimes de duplo homicídio, sequestro, ocultação de cadáver, porte ilegal de armas e formação de quadrilha.
Alessandro Camilo e Florentino estão em Belém por medida de segurança. Magrão ainda está em Parauapebas. Ele está ajudando a polícia civil e o corpo de bombeiros com informações nas buscas pelo corpo de Ana Karina, jogada no Rio Itacaiúnas na madrugado do dia 10 de maio. (Zé Dudu)




