A governadora Ana Júlia Carepa apresentou na tarde desta quarta-feira, 26, os resultados alcançados pelo Pará na política de desenvolvimento e verticalização dos recursos naturais, em especial o mineral, à ministra-chefe da Casa Civil da Presidência da República, Erenice Guerra. “A senhora está de parabéns pelo trabalho desenvolvido no Pará, que mostra organização e planejamento. As empresas que lá se instalaram têm garantia de fonte de recursos e matéria prima, de compradores, e ainda condições de transporte facilitado para escoamento da produção”, ressaltou a ministra, durante audiência em seu gabinete, em Brasília.
O reconhecimento da ministra veio após a governadora apresentar a evolução do que ainda era projeto na última audiência na Casa Civil, e que hoje é realidade no Estado, em especial os empreendimentos fomentados a partir da instalação de uma siderúrgica no município de Marabá, Região de Integração Carajás. “Ao saberem da implantação dessa empresa (que transforma o minério de ferro em vergalhões de aço), investidores escolheram montar no município de Castanhal, distante 70 quilômetros de Belém, uma empresa de produção de vagões de trem”, informou Ana Júlia Carepa.
Segundo a governadora, isso demonstra que o Pará se transforma, definitivamente, em um Estado propício ao desenvolvimento econômico e social, com as garantias legais de comercialização, sem deixar que os dividendos fiquem para a população.
PAC Paraense
Durante a audiência, a governadora entregou um convite à ministra, para que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva participe do lançamento do PAC Paraense, o Programa de Aceleração do Crescimento do Estado do Pará, que prevê investimentos de R$ 4 bilhões, oriundos do Tesouro estadual e de financiamentos. Entre outras obras, estão previstas intervenções em estradas estaduais, com pavimentação, recuperação e melhorias para o tráfego urbano e rural.
Ana Júlia Carepa ainda comunicou à ministra a conquista do governo do Pará com a aprovação pela Assembleia Legislativa, sem restrições, do acesso aos recursos oferecidos pelo governo federal aos Estados em decorrência das perdas financeiras provocadas pela crise econômica internacional.
Os R$ 366,7 milhões serão destinados, em sua maioria, para os municípios (51%); 33% para aplicação em obras de infraestrutura; 4,5% pelo governo estadual e 11,5% para a Assembleia Legislativa, a serem distribuídos entre emendas parlamentares. (Renata Biondi)




