Arlon Pereira Rodrigues de 19 anos, foi assassinato a tiros no dia 09 de Maio em Tocantinópolis-TO. Na ocasião, segundo testemunhas, a vítima estava em uma festa quando um automóvel, modelo Siena de cor preta, parou e um homem, identificado como sendo Douglas Cipriano, desceu do veículo e efetuou vários disparos em Arlon, acertando, inclusive, a cabeça da vítima. Após o crime o acusado entrou novamente no veículo e se evadiu sentido TO-210. Ainda segundo as testemunhas, dentro do veículo estava Leonardo Cipriano, irmão de Douglas e o terceiro elemento foi identificado como sendo Tiago Carneiro Gomes, popularmente conhecido como “Tiago Ventão” – todos estão foragidos.
Os acusados Douglas Cipriano Nogueira 22 anos, Leonardo Cipriano Nogueira 21 anos, e Tiago Carneiro Gomes são agora, oficialmente, considerados foragidos da justiça por participarem da execução de Arlon Pereira Rodrigues, assassinato ocorrido no dia 09 de Maio por volta das 01h30min nas proximidades do Gramados Bar em Tocantinópolis.
Os irmãos Douglas e Leonardo se apresentaram a polícia em companhia de um advogado dias depois do crime, onde cada um contou uma versão diferente do ocorrido, e em sua defesa alegaram terem jogado a arma do crime fora. Tiago Carneiro foi o único acusado de participação no crime que não se apresentou, e continua foragido, sendo procurado pela justiça.
As investigações realizadas pelos agentes da polícia civil de Tocantinópolis levam as informações diferentes das apresentadas por Douglas e Leonardo, e como não havia ainda um mandado de prisão contra os acusados na ocasião que eles se apresentaram, a dupla foi liberada após prestarem o depoimento á autoridade policial, sendo advertidos de que não poderiam se ausentar da cidade sem deixar um endereço fixo – o que não aconteceu.
No desenrolar das investigações o Delegado Dr. Rommel Rubens Costa Rabelo e o Delegado Regional Dr. Tiago Daniel de Moraes, pediram um mandado de busca nas residências dos três acusados para procurarem pela arma do crime, porém nada foi encontrado.
Alguns dias depois, o pai de Douglas e Leonardo foi até a Delegacia Regional e apresentou a arma do crime alegando que havia procurado a mesma em um matagal onde seus filhos disseram ter jogado o artefato, entregando o revólver calibre 38, sem munições e com a numeração raspada, para as autoridades policiais.
Com o desenrolar das investigações e depois dos dois acusados terem dado depoimentos divergentes os delegados decidiram pela prisão preventiva dos três acusados, o que foi imediatamente acatado pelo Ministério Público, e deferido pelo Juiz de Direito da comarca de Tocantinópolis Dr. Erivelton Cabral Silva que em sua decisão o magistrado escreveu: “Os representados demonstram não ter intenção de colaborar com a investigação policial, pois não forneceram informações substanciais para o deslinde do caso e nem entregaram a arma de fogo utilizada no crime dentro do prazo que lhes foi graciosamente deferido, preferindo furtarem-se ao esclarecimento do caso”. Justificou o magistrado. (Com informações de Tocnotícias)
