Cansada de esperar uma ação das autoridades, a comunidade assumiu a recuperação do Centro de Ensino Vicente Yamez Pizonno, município de Governador Edison Lobão, na região tocantina. Professores e estudantes convivem diariamente com o medo de desabamento do prédio.
A escola pública foi construída há quase 20 anos. Durante esse período nunca passou por uma reforma completa, conta o professor Geraldo.
Falta melhorias nos banheiros e salas. No pátio, colunas de concreto e madeiras reforçam a estrutura para evitar desabamento.
Há falhas na estrutura e que precisam de restauração urgente. As obras até foram iniciadas, estão sendo feitas gradativamente mas, para isso, foi preciso que a direção da escola e professora contassem com doações voluntárias de pais, lojistas e empresários da cidade.
“Foram as colaborações que possibilitou que fizéssemos essas melhorias, haja visto que a estrutura ainda continua comprometida”, afirmou o professor Geraldo Braga.
Riscos
A ausência de reforma na estrutura do prédio tem gerado preocupação nos últimos anos. Os alunos estão sujeitos a riscos nas salas de aula de também fora delas. A menos de cinco metros da turma do terceiro ano há uma área tomada por mato.
Os estudantes dos três turnos alegam que a falta de condições da escola prejudica no aprendizado. “O telhado é todo furado. Quando chove a gente sai da sala”, disse o estudante Marcos Wesley.
Em toda a lateral da sala, faltam janelas. Quando chove é correria para se acomodar pelos cantos onde não molha. A atividade de Educação Física está cada vez mais rara. É que no espaço onde deveria ser um ginásio, apenas concreto como base em sem cobertura.
A estudante Lais Geovanna reclama também da falta de investimentos e melhorias nos laboratórios que poderiam ser usados nas áreas de pesquisa. “Realmente todos os alunos precisam de um laboratório para que as aulas práticas funcionem a contento, não só na teoria”.
A diretora da escola preferiu não gravar sobre assunto, apenas liberou a entrada da reportagem no prédio. O gestor regional de educação, Agostinho Noleto, informou que já está prevista a recuperação da escola que, segundo ele, não corre risco de desabar.
