Agressão, assalto e destruição. Foram por todas estas situações que o taxista Juarez Santana passou durante a noite desta terça-feira (20), em São Luís. Após aceitar uma corrida em frente a um bar na área do Bacanga com destino à Ponta d’Areia, o taxista passou pelo “maior sufoco” de sua vida.
Nas proximidades do bairro da Ilhinha, os três homens, que estavam se passando por passageiros desde o início da corrida, renderam o taxista e anunciaram o assalto. Um dos bandidos, que estava no banco de trás, deu uma chave de pescoço contra o motorista e exigiu que a vítima entregasse todo o dinheiro.
Mesmo imobilizado, outro criminoso apontou uma faca e ameaçou matar o motorista, caso não entregasse o dinheiro. Em entrevista ao repórter Domingos Ribeiro, da Rádio Mirante AM, o taxista Juarez Santana revelou que enquanto estava imobilizado os bandidos começaram a agredi-lo e chamá-lo de vagabundo.
– Quando chegou nas imediações do retorno, eles me deram um soco na cabeça e o outro me apontou uma faca. E aí, o que se diz de menor, correu pro banco de trás e agarrou meu pescoço e disse: ‘mata logo ele, mata logo ele. O que e tu tem vagabundo?’. Eles me espancaram e tomaram tudo e levaram – explicou.
Durante a ação criminosa, o taxista entregou o dinheiro que possuía, conseguiu se desvencilhar dos bandidos e fugiu a pé do local deixando o táxi no local. No entanto, mesmo de porte do dinheiro, os três assaltantes se revoltaram. E tanta revolta resultou na destruição do veículo.
Os assaltantes pegaram pedras e tijolos e destruíram todo o automóvel. Eles não pouparam absolutamente nada. Quebraram vidros e para-choques.
– Quebraram o carro todo porque não conseguiram me matar. Eu corri e a chave ficou no contato e eles ficaram presos. Foi o maior sufoco que já passei na minha vida. Quebraram o carro todo. Ele ficou todo danificado. Quebraram de pedra, de bico – contou o taxista.
A polícia foi acionada e conseguiu prender dois dos três envolvidos na ação criminosa. As duas pessoas presas foram identificadas como Juarez Silva Ferreira e Josivaldo dos Santos Martins.
Mãe nega participação de filho
Um fato inusitado aconteceu após a prisão dos dois assaltantes. Enquanto o taxista Juarez Santana identificava na delegacia que as duas pessoas presas haviam participado do assalto, a mãe de um dos envolvidos desmentia o taxista. Segundo ela, seu filho estaria dormindo durante toda a ação criminosa. No entanto, o rapaz continua preso, pois foi reconhecido pela vítima. (Paulo de Tarso Jr./Imirante)
