Depois de dois dias desaparecida, Maria Clara Carvalho Araújo, de 4 anos, foi encontrada morta, fato ocorrido na última quarta-feira, 1º de janeiro.
O corpo, que foi encontrado em um matagal próximo a um galpão de madeira, onde funcionou uma serraria, estava sem roupas e com sinais de que foi abusada sexualmente e morta de forma violenta, a golpes de faca, além de ter sido asfixiada.
O crime bárbaro aconteceu no município de Amarante do Maranhão, distante cerca de 115 km de Imperatriz.
Segundo a Polícia Militar, o acusado de ser o autor dessa barbaridade é o índio identificado por Mário Juruna Sousa Guajajara, 25 anos, da aldeia Piripiri, localizada em Bom Jesus das Selvas.
Um grupo de moradores de Amarante, revoltado com o caso, linchou Mário Juruna e ainda colocou fogo no corpo. Segundo informações, a calcinha da criança foi encontrada no bolso da bermuda de Mário Juruna.
O corpo de Maria Clara foi removido para o Instituto Médico Legal (IML), e após as formalidades entregue para os familiares para sepultamento.
Quanto ao corpo de Mário Juruna Guajajara ainda se encontra no Instituto Médico Legal (IML) em Imperatriz.
A Fundação Nacional do Índio (FUNAI), ao tomar conhecimento do caso, avisou os familiares dele, que se negaram a reconhecer e levar o corpo para ser sepultado.
Os próprios índios se revoltaram com o caso e não querem levar o corpo de Mário Juruna, que deverá ser sepultado como indigente. (O Progresso)
