Reafirmando o que expôs em auditoria dos investimentos do Instituto de Gestão Previdenciária do Tocantins (IGEPREV), o Ministério da Previdência Social (MPS) apontou mais uma vez irregularidade em aplicação de recursos do IGEPREV no Totem Fundo de Investimentos, que contava com papéis do Banco BVA.
O BVA sofreu intervenção pelo Banco Central no dia 18 de outubro de 2012, sendo liquidado posteriormente.
De acordo com o diretor de Regimes Próprios de Previdência do MPS, Otoni Guimarães, na auditoria o ministério destaca que qualquer valor investido naquele fundo é irregular. Segundo Guimarães, não é possível afirmar qual a porcentagem de papéis do Banco BVA, no fundo com recursos do IGEPREV. “O valor quem sabe é o investidor, no caso o IGEPREV.”
O secretário estadual de Administração e presidente do Conselho de Administração do IGEPREV, Lúcio Mascarenhas, em entrevista ao Jornal do Tocantins, afirmou que apenas R$ 286 mil dos R$ 4 milhões investidos correspondem a valores de papéis do BVA , no fundo que recebeu dinheiro do IGEPREV.
“Não estou fazendo defesa do investimento que foi feito, só quero que a verdade seja estabelecida”, disse Mascarenhas.
Apesar de não ter disponibilizado a informação anteriormente, conforme matéria publicada ontem pelo JTo, o secretário afirmou que as mesmas estão no site da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Em extrato da CVM, de acordo com os dados de outubro de 2012, apenas 2,79% do fundo Totem Investimentos era composto de papéis do BVA. De acordo com Mascarenhas, isso aconteceu a partir da incorporação de recursos do Fundo Totem Tiradentes, que compunha o fundo Totem Investimentos. (Jornal do Tocantins)




