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sábado, dezembro 6, 2025
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MARANHÃO: Grávidas ainda estão desprotegidas

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O Ministério da Saúde reforça o alerta para que as gestantes do Maranhão se vacinem. Até de ontem, quarta-feira, 14, 69,97% delas haviam se vacinado contra a gripe H1N1, a meta no Estado é vacinar 131.199 mulheres grávidas, mas só foram vacinadas 90.902 gestantes. Em São Luís, a meta de vacinação já foi alcançada, das 14.455 gestantes foram vacinadas 25.244.

A preocupação do governo se deve ao fato de as grávidas estarem entre os grupos mais vulneráveis à doença. Dos índices relacionados à nova gripe neste ano, as gestantes representam uma em cada três mortes da nova gripe. No Maranhão, 1.450.438 milhões de pessoas foram vacinadas. Até o dia 23, os postos receberão as gestantes, doentes crônicos, crianças de 6 meses a menos de 2 anos e jovens de 20 a 29 anos.

Além das gestantes, o outro grupo que precisa de reforço é o de doentes crônicos. Do total estimado para o Maranhão, 73,70% procuraram os postos de vacinação. A meta no Estado é vacinar 430.611 sendo que 317.680 pessoas desse grupo já foram imunizadas. A Capital vacinou 110.677 pessoas portadoras de doenças crônicas batendo a meta de 68.087.

O grupo que mais se vacinou no Estado foi o de profissionais de saúde envolvidos no atendimento a pacientes com sintomas de gripe: 96,1% do público-alvo, demonstrando a confiança na campanha de vacinação. As crianças também apresentam índices melhores (93,8%), ultrapassando a meta de vacinar, pelo menos, 80% dessa população. A etapa de jovens de 20 a 29 anos teve início há apenas uma semana e obteve, até o momento, o índice de 33,8% dessa população vacinada. Em São Luís, já foram vacinados 479.746 pessoas nessa faixa etária.

Preocupa a possibilidade de muitas pessoas deixarem para a última hora. Isso porque a vacina garante imunidade somente 15 dias depois de aplicada, e deve ser tomada antes do período de maior transmissão da doença, que se inicia em maio.

Em 2010, foram registrados 361 casos graves da gripe H1N1, até o dia 3 de abril em todo o país. Desse total, um em cada cinco casos está relacionado às gestantes. Em relação às mortes, um total de 50, as mulheres correspondem a 76% do total e as gestantes 32%. No ano passado, os 2.051 óbitos registrados, 1.539 (75%) ocorreram em pessoas com doenças crônicas. Entre as grávidas (189 morreram, ao todo), a mortalidade foi 50% maior que na população geral. Adultos de 20 a 29 anos concentraram 20% dos óbitos (416, no total). E as crianças menores de dois anos tiveram a maior taxa de incidência da doença no ano passado (154 casos por 100 mil habitantes).

Ao todo, o Ministério da Saúde adquiriu 113 milhões de doses para vacinar 91 milhões de pessoas contra gripe H1N1. A meta é imunizar pelo menos 80% desse público-alvo.

Os grupos prioritários são aqueles que têm o maior risco de desenvolver formas graves da doença e de morrer. Eles foram definidos pelo Ministério da Saúde em consenso com sociedades científicas, entidades de classe e representantes de estados e municípios.

Serão vacinados trabalhadores de serviços de saúde, indígenas, gestantes, pessoas com doenças crônicas, crianças de seis meses a menos de dois anos e adultos de 20 a 29 anos e de 30 a 39 anos. (iMirante)

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